OBSERVASTORIUM 250817
Depois de um longo e tenebroso inverno, o dia amanheceu colorido. O tom amarelo predominou e influenciou as outras cores, apesar do cinza assustar. O Sol resistiu o quanto pode e o céu desabrochou num belo tom de azul. Mesmo assim, todos os dias, ela encara o observador A amendoeira sofre do “Mal de Parkinson” atiçado pelo vento; nunca melhora; as suas folha despencam e cobrem todo o chão sobs sua sombra.
Casais de todas as idades, de mãos dadas, abraçados um ao outro ou as suas bengalas, se guiam pelos traçados das calçadas riscadas. É peculiar o cuidado que um tem com o outro.
Apesar do sol dourado, a brisa que acalenta a amendoeira esfria a pele descobertas dos corpos sarados e outros relaxados que desfilam. O responsável pela festa matinal é o clima.
As caixas com rodas em torno da praça permanecem inertes enquanto outras, em quantidade reduzida transitam freneticamente pelo local.
As motocicletas que raramente atravessavam a praça, agora, são mais constantes do que as caixas. Algumas se exibem como se fosse partir desse mundo irritando os transeuntes que reagem.
É assim o dia comum na vida da gente e da praça.
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