Fábricas aceitam o desafio de diversificar cognitivo de seus colaboradores
As pessoas que trabalham em fábrica fazendo tarefas rotineiras e não sobra muito tempo para diversificar as atividades intelectuais. O trabalho para o qual foram contratados não permite a variação de atividades. Eles precisam produzir para mostrar resultados. Em conseqüência os exercícios de cognição ficam prejudicados à meia dúzia de neurônios. Preocupados com isso, o Ministério da Educação montou o projeto Ponto de Leitura nas Fábricas, uma parceria entre a prefeitura local, o Ministério da Cultura e os sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, dos Químicos e da Construção Civil.
Até agosto de 2010 dez empresas em Diadema, SP, serão contempladas com bibliotecas para que os funcionários tenham mais acesso a diversidade.
A pesquisa Retratos da Leitura mostrou que a mãe é a maior responsável pelo interesse dos filhos por livros. Os idealizadores do projeto pretendem atingir 15 mil pessoas indiretamente.
A estratégia do projeto visa os funcionários das empresas como agentes mediadores para a criação de um ambiente familiar de estímulo à leitura.
Os agentes de leitura são colaboradores da própria empresa. A prefeitura oferece o curso de capacitação quando aprende a etiquetar os livros, montar acervo, atender o público e incentivar os colegas a ler. A empresa sede o espaço e faz as adaptações necessárias para a sala de leitura.
O projeto começou em 2005, e hoje todos sabem ler.
Fonte: FSP, 29/07/2010