terça-feira, 10 de novembro de 2015

Dia Nacional do Livro: o poder na leitura


Os livros podem parecer inofensivos fechados. Mas, na verdade, eles têm poder. Sim, a influência de uma leitura pode ser as mais variadas. Quem nunca pegou um livro que mudou seu jeito de enxergar determinada situação? Ou que tenha dado uma idéia genial para solucionar um problema? Que o tenha melhorado como ser humano?

É cientificamente comprovado que o hábito de leitura traz inúmeros benefícios. Tais como:

- melhorar o vocabulário e a escrita;

- trazer conhecimento sobre variados assuntos;

- melhorar a capacidade de analisar e resolver problemas;

- desenvolver a concentração, o foco e a imaginação;

- aprimorar a empatia;

- ampliar suas perspectivas e objetivos;

- melhorar o humor e a auto-estima, etc.

Todas essas vantagens, além de favorecer o indivíduo emocional, social e profissionalmente também o ajudam a manter o cérebro saudável e jovem, exercitando a memória e colaborando até mesmo na prevenção de doenças como o Alzheimer.

Um recente estudo realizado pela Emory University, nos Estados Unidos, chegou a uma conclusão interessante: ler muito pode mudar a estrutura cerebral permanentemente. Isso mesmo! Os participantes que criaram o hábito de ler diferentes tipos de obras desenvolveram uma alta conectividade no córtex temporal esquerdo, área responsável pela assimilação da linguagem. Por isso conseguem compreender, processar e até mesmo sentir o que está escrito de maneira mais rápida e completa do que pessoas que não possuem o hábito de ler.

Diante de tantos benefícios, que tal implantar essa cultura em sua casa? Uma boa sugestão é um “clube do livro”, em que mensalmente um membro da família escolhe um título e uma vez por semana todos expressam o que estão achando da obra. Certamente o proveito será imensurável, além de fortalecer a comunhão no lar.

Fonte: Universia Brasil; by Mensageiro da Paz – Ano 85 – número 1565 – outubro

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

AS OUTRAS TERRAS

NASA encontra planeta que e a Terra quando ficar velha”. – “Cientistas dizem que o planeta está distante 1.400 anos-luz, e que ainda é habitável, mas ainda pode se tornar um lugar fervilhante e hostil.

O satélite Kepler, da NASA, descobriu um mundo um pouco maior que a Terra, em torno de uma estrela parecida como Sol, numa órbita similar a nossa.

O exoplaneta (Planetas semelhantes ao planeta Terra), está localizado a 1.400 anos-luz da Terra. Recebeu a designação Kepler 452b (porque foi descoberto pelo homem que se valeu do satélite que dá nome à descoberta.

A estrela Kepler-452 é um pouco mais brilhante do que a Terra A ciência dos homens, com base na teoria da evolução, sugere que em mais ou menos 1 bilhão de anos, o aumento do brilho do sol fará com que a Terra se torna inabitável. A radiação adicional emitida aquecerá o planeta de forma a evaporar os nossos oceanos. Nosso planeta se tornará tão inóspito quanto Vênus (catastrofismo).

As características: planeta, órbita, sol similares ao da Terra são comuns no Universo.

Até agora 8 planetas já foram confirmados com potencial para serem habitáveis. E o mais interessante deles é o Kepler-186f, descoberto em 2014. É o único com praticamente o mesmo tamanho da Terra.

Folha.com/24/07/2015 – Ciência + Saúde

Comentário
Quando se tem notícias de algum movimento no espaço sideral logo o verso bíblico que trata de “sinais no céu” é lembrado. Portanto, quem aguarda o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus deve estar alerta às notícias como esta. Não é uma questão de coincidência, mas de cumprimento das profecias bíblias que trata das últimas coisas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Universidade de Maryland põe um ponto final aos livros

Rodney Eloy

A University of Maryland University College tornou-se a primeira instituição de ensino superior a eliminar os livros como material de ensino. A medida entra em vigor este ano letivo.

Para além do valor das mensalidades, os estudantes do ensino superior têm custos muito elevados com livros e outros materiais escolares. Para reduzir estes custos, a University of Maryland University College decidiu acabar com a utilização de livros.

Já no início deste ano letivo, a universidade norte-americana vai limitar a aprendizagem dos estudantes a materiais digitais grátis, disponíveis online.

Kara Van Dam, vice-reitoria da instituição, disse à Associated Press que entre os materiais usados podem estar textos e vídeos, mas sempre sem custos.

Já Bob Ludwig, responsável pela comunicação da universidade, acredita ser uma medida positiva a vários níveis, uma vez que os estudantes poupam dinheiro e não têm de carregar os livros.

«Há tanta informação atualmente e tem tudo a ver com a forma com as pessoas chegam à informação», refere ainda Bob Ludwig, ao Mic..

A University of Maryland University College é uma das maiores instituições públicas de ensino superior norte-americanas e conta com quase 90 mil alunos.

Segundo um estudo do governo norte-americano, as despesas com livros escolares cresceram 82% entre 2002 e 2012 e cada estudante paga, em média, 1200 dólares por livros, por ano.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Espectros de Alexandria

Imagem ilustrativa (Google)

REINALDO JOSÉ LOPES

Aparentemente existe uma cláusula contratual tácita, nunca colocada diretamente no papel mas eternamente presente, feito um espectro inquieto, que obriga todo santo documentário sobre história da ciência a prantear a perda da biblioteca de Alexandria.

Repare: o clássico "Cosmos", série apresentada pelo saudoso astrônomo americano Carl Sagan (1934-1996) nos anos 1980, chora a destruição do lugar. No ano passado, um discípulo e conterrâneo de Sagan, o astrofísico Neil deGrasse Tyson, apresentou uma nova versão de "Cosmos" na qual ele teve o prazer de passear pelos corredores (digitalmente ressuscitados) daquele templo do saber do Egito ptolomaico.

Em geral, as menções à biblioteca costumam vir acompanhadas de condenações indignadas do fanatismo religioso que teria levado ao incêndio da instituição, logo depois que o cristianismo foi declarado a religião oficial do Império Romano no fim do século 4º d.C. A história, de fato, é um exemplo emblemático das amarras impostas pelo obscurantismo à investigação intelectual.

Ou melhor, seria, se não fosse tão dúbia. A verdade é que ninguém tem certeza de quando e como a biblioteca foi destruída –e nenhuma fonte antiga atribui diretamente a queima à ascensão da Igreja cristã.

Não há certeza absoluta sobre as origens da instituição, embora suas atividades provavelmente tenham começado algum tempo depois do ano 300 a.C. Criada pelos Ptolomeus, nobres de origem macedônica que se autoproclamaram faraós após a morte de Alexandre, o Grande, a biblioteca ganhou fama por promover uma empolgada caça a manuscritos valiosos Mediterrâneo afora –há quem diga que centenas de milhares de livros tenham chegado a ser armazenados nela em seu auge.

Acontece que relatos antigos sobre a perda do acervo monumental falam de um primeiro grande incêndio já na época de Júlio César (nos anos 40 a.C. –antes de existirem cristãos, lógico). É o que diz, por exemplo, o grego Plutarco, do século 1º d.C., em sua biografia de César, segundo a qual uma batalha teria levado a biblioteca a pegar fogo acidentalmente.

Alguns autores posteriores a essa data falam da Grande Biblioteca como se ela ainda estivesse ativa, mas uma nova guerra quase 300 anos mais tarde, desta vez entre o imperador romano Aureliano (que reinou entre 270 e 275 d.C.) e Zenóbia, rainha de Palmira, na Síria, teria causado muitos danos à área onde ficava a biblioteca, talvez acabando de vez com os veneráveis rolos de papiro.

É possível, embora não seja certo, que uma pequena parte dessa riqueza tenha ido parar no Serapeum, um templo pagão de Alexandria. Junto com os outros templos não cristãos, o Serapeum foi destruído por ordem do bispo Teófilo em 391. Nenhum texto da época, porém, fala em livros queimados junto com os apetrechos pagãos. Pelo visto, em vez de ser obliterada num ato de fúria fanática, a Grande Biblioteca foi se esvaindo devagarzinho, por descuido e azar.

Em tempo: cronistas cristãos do Oriente Médio também tentaram, por sua vez, jogar a culpa pelo fim da biblioteca alexandrina nas costas dos muçulmanos. Ao conquistar o Egito em 642 d.C., um general islâmico teria dito: "Ou os livros confirmam o Corão e, portanto, são inúteis, ou o contradizem e, portanto, devem ser destruídos". Ao que tudo indica, nada disso aconteceu –a história só aparece em textos escritos uns 500 anos depois do suposto fato.

[http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2015/08/1675528-espectros-de-alexandria.shtml]


domingo, 19 de julho de 2015

Tell X Outeiro

Por Helder Galvão

Este comentário da Bíblia King James sobre Salmos 24.4 o qual chama atenção à conquista de Davi da fortaleza dos jebusitas, e a construção de Jerusalém. A Arqueologia tem algo a dizer sobre o processo de substituição cultural de uma região.

A ciência da arqueologia ensina que os tells são montes ou morros onde foram construídas cidades e desenvolvidas culturas. O tell tem uma geografia vertical porque as civilizações foram erguidas umas sobre as outras. Por exemplo: um povo escolhe um local alto para construir uma cidade. Ele tem preferencia sobre um monte porque lhes dá uma condição estratégica de defesa contra povos invasores conquistadores. Depois de determinado tempo esse povo e a sua cultura desparece. O tempo e a erosão cobre, ou aterra, o que sobrou. Outro povo vê esse monte aumentado - sem o saber, claro - e constrói sobre ele pelos mesmos motivos de segurança do anterior. E assim sucessivamente.

Veja como a ciência arqueologia é fascinante e tem ajudado os de pouca fé a reconhecer as maravilhas de Deus. Quando os arqueólogos escavaram a cidade de Troia, encontraram diversas camadas civilizatórias. E, por serem tantas, os primeiros escavadores erraram o nível das ruínas escavadas e nomeou Troia outra cidade que não a original. Até que anos mais tarde, para ser mais exato décadas mais tarde, outros arqueólogos estudiosos do tema desenvolveram a hipótese de que aquela construção não era a cidade de Troia. Voltaram ao local e cavaram novamente. Troia foi encontrada no 15º nível civilizatório da escavação. Imagine isso: um tell com mais de 15 ruínas civilizatórias. A comunidade cientifica e simpatizantes esperam a tenham encontrado realmente.

Mas veja só como é interessante à ciência que estuda a descobertas de relíquias antigas. A arqueologia é a única ciência cujo resultado científico é temporal, isto é, dura enquanto não surgirem pessoas para revisar o que já foi descoberto e descobrirem mais informações. Seja local ou em outro paralelo.

A cidade de Telavive foi erigida sobre camadas de outras civilizações anteriores e que por algum motivo terminaram. No caso da cidade de Jerusalém, a civilização imediatamente anterior era a fortaleza dos jebuseus, que, conquistada por Davi, se transformou na cidade de Jerusalém.

Talvez você pense que a fortaleza dos jebuseus não se extinguiu e os hebreus bíblicos construíram sobre ela. O pensamento é válido. Mas deixe-me dizer uma coisa. Nesse caso especificamente - e com certeza existem outros -, os judeus a conquistaram. Isso significa que anularam a cultura jebusita e implantaram a hebreia? Não é bem assim. Os estudiosos do assunto sabem que nesse processo a cultura jebusita foi incorporada à cultura hebreia e vice versa.

Deus tinha planos para o povo hebreu e não podia deixar que nenhuma outra cultura contaminasse o seu povo, por isso ele dizia aos hebreus que deveriam cauterizar culturalmente as terras conquistadas. Às vezes eles cauterizavam totalmente, parcialmente, ou não o faziam, conforme registros bíblicos. E essa desobediência custou-lhes muito caro. Como no caso da tribo de Benjamim registrado em Juízes 1.19-21. Eles habitavam e habitam com os filhos de Benjamim até hoje.

Este é um exemplo prático do erguimento de tells e que os tradutores da Bíblia chamam de “outeiro”. a Arqueologia Bíblica é uma disciplina auxiliar da Teologia muito importante pois abastece os estudiosos da Palavra de Deus de informações que municiam argumentos apologéticos e pessoas com dificuldade de crer na Palavra de Deus.

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Veja sequência de fotos da cidade de Troia e o que se tem descoberto até agora.
Clique no link a seguir, ou copie para sua caixa de busca.
http://www.tripadvisor.com.br/ShowUserReviews-g297979-d324415-r211881439-Troy_Truva-Canakkale_Canakkale_Province_Turkish_Aegean_Coast.html#photos


Acesse o link abaixo no YouTube para ver o que se tem escavado da cidade de Troia.
Se não conseguir acessar direto, copie o link para a sua caixa de busca.

https://youtu.be/R5t0vb10dbc 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Como memorizar tudo que você lê

Universia - 27/04/2015 



Ao longo do processo de leitura, é importante que a pessoa consiga lembrar daquilo que leu para que seu tempo tenha sido gasto produtivamente. Para isso, existem algumas estratégias que podem facilitar a memorização. Saiba 5 estratégias para lembrar com mais facilidades dos assuntos lidos durante sua vida. Confira-as a seguir:

1- Faça resumos no livro

Os resumos facilitam a compreensão, a análise, a sintetização e a avaliação das informações. Dessa forma, você faz com que sua mente mantenha-se ativa durante a leitura e aumenta a capacidade própria de cognição.

2- Fale em voz alta

Após 30 minutos de leitura e tomadas de notas, pare o procedimento e fale em voz alta tudo que você conseguir lembrar sobre o assunto lido. Em um primeiro momento, a memorização é difícil, mas com o tempo você consegue aprimora-la e tem cada vez mais facilidade.

3- Discuta com o livro
Outra maneira de realizar uma leitura ativa é criando questionamentos com base no que você está lendo. Marque as partes do livro que não estão claras para você ou que possam gerar alguma discordância. Essas perguntas podem ser levadas para a sala de aula e servir de base para a retirada de dúvidas.

4- Monte uma pergunta
Ao final de cada capítulo, elabore uma questão que englobe vários pontos da leitura. Separe de 15 a 30 minutos para respondê-la e, assim, você estará memorizando ativamente os conceitos estudados.

5- Grave seus resumos e escute
Essa é uma maneira simples de você conseguir memorizar muitos tópicos sem precisar demandar grande esforço pessoal.

Fonte: http://www.blogdogaleno.com.br/2015/04/27/como-memorizar-tudo-que-voce-le

quarta-feira, 13 de maio de 2015

'Biblioteca a cavalo' atende região com vulcões, vilarejos e analfabetos

07/05/2015 13h01 - Atualizado em 07/05/2015 13h01

Para estimular leitura, homem na Indonésia viaja por Java Central com livros armazenados em caixas nas costas de um cavalo.

Ricardo Senra Da BBC Brasil, em Londres


Ridwan Sururi e Luna visitam escolas na Indonésia três vezes por semana (Foto: Getty Images/BBC)

O analfabetismo entre adultos na Indonésia está em queda, mas uma região do país possui quase um milhão de adultos que não sabem ler. Em Java Central, um homem e seu cavalo tentam - pelo menos - melhorar o acesso da população a livros.

Ridwan Sururi, de 42 anos, é quem cuida de Luna, um antigo cavalo selvagem. A altura do animal chega apenas ao ombro dele.

Eles vivem no vilarejo de Serang, na região de Purbalingga, em Java, uma região rural e tropical, nos arredores de um dos mais ativos vulcões indonésios - o Monte Slamet.

Numa região de diversos vilarejos, Sururi e Luna fazem uma conexão essencial entre as comunidades nos últimos meses.

Em janeiro, Sururi criou uma livraria móvel chamada Kudapustaka - que significa "biblioteca a cavalo" em indonésio. Ele viaja entre vilarejos com livros armazenados em caixas nas costas do cavalo.

Ridwan Sururi leva livros para escola na Indonésia (Foto: Getty Images/BBC)

Ele visita escolas três vezes por semana - às terças, quartas e quintas. Às vezes, leva também sua filha, Indriani Fatmawati.

Crianças e moradores não têm que pagar para emprestar os livros e Sururi diz não querer lucrar com a iniciativa.

"Eu amo cavalos, e quero que esse hobby beneficie as pessoas", disse ele à BBC Indonésia.

A ideia para a biblioteca itinerante veio de um amigo, Nirwan Arsuka, outro entusiasta de cavalos. "Ele me perguntou: podemos ajudar a sociedade através do nosso hobby? Eu disse que estava interessado, mas não sabia como".

Então, ele teve essa ideia de criar uma biblioteca móvel usando cavalos. Eu gostei da ideia, mas infelizmente não tinha nenhum livro. Daí, ele me mandou caixas de livros".

Segundo a Unesco, órgão da ONU para educação e cultura, a Indonésia fez grandes avanços na redução do analfabetismo entre adultos nos últimos anos, reduzindo o número de 15,4 milhões em 2004 para 6,7 milhões em 2011.

No entanto, o órgão diz haver mais de 977 mil adultos analfabetos em Java central, região de Ridwan.

Crianças pegam os livros (Foto: Getty Images/BBC)

Sururi não é dono de nenhum dos animais - apenas cuida deles. Teria ele pedido permissão para usar o cavalo como uma biblioteca móvel? "Não", diz, aos risos.

"O dono vive distante deste vilarejo e faz tempo que não visita os cavalos. Estou um pouco triste por causa disso".

Dos três cavalos que toma conta, Sururi escolheu Luna para fazer-lhe companhia. "Ele era um cavalo selvagem mas eu o domei. Luna nunca atacou ou mordeu ninguém, e é amável quando está cercado por crianças".

Ele disse esperar mais doações ao seu programa. "As crianças aqui amam quadrinhos e livros de histórias".

"Já os adultos precisam de livros de inspiração e guias, sobre agricultura, essas coisas".

Sururi sonha em ter seu próprio cavalo Kudapustaka - e, também, uma biblioteca real.

"Espero poder ter uma biblioteca pequena na frente de casa", diz ele. "Mas sei que isto é só um sonho".
[http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/05/biblioteca-cavalo-atende-regiao-com-vulcoes-vilarejos-e-analfabetos.html] 

terça-feira, 12 de maio de 2015

Cuidando do acervo




Por Givanilda Maria

O que acontece quando nos deparamos com um livro amarelado, meio escurecido ou ainda soltando um pozinho?
Ficamos em alerta com o acervo. Alguma coisa está acontecendo
No caso do escurecimento e amarelamento das páginas, é muito comum, por conta dos papéis antigos, que na maioria dos casos seja somente a reação de processos químicos produzidos pelo próprio papel. Já no caso dos livros começarem a soltar um pozinho, isso quer dizer que temos insetos se alimentado do nosso acervo.
Outras situações também contribuem para a deterioração do acervo, tais como a qualidade do papel, o simples ato de manusear o livro, as colas utilizadas e algumas capas que são precárias.
Isso sim é um problema presente na rotina do bibliotecário, dos arquivistas e dos curadores de museus. E sabemos que nesses centros de informação existem materiais muito importantes, raros, que precisam ser preservados, pois na maioria dos casos são únicos. Pensando nisso vamos dar algumas dicas, para prevenir e amenizar esses problemas:
- os locais destinados ao armazenamento, como armários e estantes, devem ser arejados e periodicamente limpos;

- a limpeza do miolo do volume deve ser feita com uma trincha macia, página por página, em local ventilado, utilizando máscara e luvas cirúrgicas, para evitar problemas de alergia ou contaminação por fungos;

- já a limpeza dos cortes dos volumes é feita com flanela de cor branca e seca, ou com uma trincha estreita e macia, com o cuidado de manter o livro bem fechado;

- se tiver marcas deixadas por insetos ou gorduras, a limpeza pode ser com uma lixa fina, adequada para papel japonês;

- não usar nenhum de fitas adesivas, colas plásticas, grampos ou clipes metálicos nas folhas e documentos guardados nos livros;

- não dobrar os cantos das páginas (orelhas), pois ocasiona o amolecimento e rompimento das fibras. Nunca virar as páginas segurando pelos cantos;

- os livros devem permanecer em posição vertical, em pé. Nunca acondicioná-los com a lombada para baixo ou para cima;

- não manter os livros muito compactados nas estantes;

- não fazer anotações, particulares ou profissionais, em papéis avulsos e colocá-los entre as páginas de um livro. Eles deixam marcas e permitem a penetração de sujeira e umidade;

- não utilizar espanador e produtos químicos para a limpeza do acervo e a área física da biblioteca, use trincha em local afastado das estantes. Para evitar a distribuição de poeira sobre os volumes, o piso deverá ser limpo com pano úmido.

- evitar forçar a abertura para tirar cópias de livros.

Com esses cuidados, podemos prolongar a vida do nosso acervo.

Informativo: Ano 5 - Nº 64



Livros pela liberdade!

Ilustração (Google)


Por
Galeno Amorim

Se multiplica com incrível rapidez, país afora, ações de leitura nas prisões. Entre tantos outros ganhos, levam à remissão da pena, o que ganhou alento graças às leis estaduais disciplinando esse benefício.

Das 80 bibliotecas que abri quando secretário de Cultura em Ribeirão Preto (2001/2004), naquelas abertas em presídios o índice de leitura já era, sem que houvesse remissão, o dobro da média da cidade - que saltou, no período, de 2 para 9,7 livros/ano. Viva!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

A sinalização da biblioteca




Por Givanilda Maria -



A biblioteca oferece produtos e serviços, por isso uma boa sinalização está relacionada com a forma de dispor do espaço físico, no sentido de tornar o ambiente atrativo, acolhedor e conveniente para o usuário. A maneira de apresentar esses produtos e serviços contribuem diretamente em cativar esses usuários.

Podemos afirmar que a organização da biblioteca está voltada inteiramente para alternativas de tornar acessíveis e disponíveis todos os serviços e produtos que oferece ao usuário.

A sinalização tem por objetivo permitir, com a ajuda de um conjunto de sinais e mensagens, que sirva para que o usuário busque e encontre a informação que necessita, ou mesmo que identifique a função de cada setor da biblioteca.

O sistema de sinalização serve para identificar e localizar o acervo da biblioteca, orientar para o acesso aos recursos humanos e informacionais, melhorar a acessibilidade, identificar recursos, áreas de serviços, acomodações, segurança, notificar mudanças ou condições temporárias.

A sinalização sendo eficaz irá servir para guiar o usuário, antes da busca pela informação, sem perda de tempo e tornando-os mais independentes.

O bibliotecário deve pensar na sinalização, com base no percurso que o usuário faz na biblioteca. Alguns elementos devem ser levados em conta quando falamos de sinalização. São eles a tipografia, pictograma, diagrama e as cores que serão utilizadas.

As principais informações referentes a sinalização que são importantes para o usuário são a sinalização do acervo, sinalização dos setores e serviços e a sinalização institucional.
Uma boa sinalização da biblioteca é muito importante.

Faça um estudo da sua e, com base nas nossas dicas, veja se está eficaz e atendendo às necessidades dos usuários. Lembrando que cada espaço é único e que antes de sinalizar é importante fazer um mapeamento da sua biblioteca, e sempre pensando no usuário e no fácil acesso às informações.

Nosso papel é sempre ajudar e tornar o nosso usuário independente! 

Boletim SAB - VérticeBOOKInformativo: Ano 5 - Nº 67

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Como memorizar tudo que você lê

Ilustração (Google)

Universia - 27/04/2015

Ao longo do processo de leitura, é importante que a pessoa consiga lembrar daquilo que leu para que seu tempo tenha sido gasto produtivamente. Para isso, existem algumas estratégias que podem facilitar a memorização. Saiba 5 estratégias para lembrar com mais facilidades dos assuntos lidos durante sua vida. Confira-as a seguir:

1- Faça resumos no livro

Os resumos facilitam a compreensão, a análise, a sintetização e a avaliação das informações. Dessa forma, você faz com que sua mente mantenha-se ativa durante a leitura e aumenta a capacidade própria de cognição.

2- Fale em voz alta

Após 30 minutos de leitura e tomadas de notas, pare o procedimento e fale em voz alta tudo que você conseguir lembrar sobre o assunto lido. Em um primeiro momento, a memorização é difícil, mas com o tempo você consegue aprimora-la e tem cada vez mais facilidade.

3- Discuta com o livro

Outra maneira de realizar uma leitura ativa é criando questionamentos com base no que você está lendo. Marque as partes do livro que não estão claras para você ou que possam gerar alguma discordância. Essas perguntas podem ser levadas para a sala de aula e servir de base para a retirada de dúvidas.

4- Monte uma pergunta

Ao final de cada capítulo, elabore uma questão que englobe vários pontos da leitura. Separe de 15 a 30 minutos para respondê-la e, assim, você estará memorizando ativamente os conceitos estudados.

5- Grave seus resumos e escute

Essa é uma maneira simples de você conseguir memorizar muitos tópicos sem precisar demandar grande esforço pessoal.

[http://www.blogdogaleno.com.br/2015/04/27/como-memorizar-tudo-que-voce-le]

Rodas de Leitura

Recebi este texto por e-mail. Como achei interessante estou publicando no blog.

Ilustração original


Por Givanilda Maria

A roda de leitura é um projeto que tem como intuito formar leitores. Elas servem para despertar em nossos leitores o desejo de abrir o livro e viver a cada leitura os sentimentos provocados por uma boa narrativa. Podem ser feitas dentro da sala de aula pela professora, para isso é sugerido que sejam disponibilizados livros diversos, ou dentro da biblioteca, utilizando o acervo.

Para as leituras em sala de aula, a professora pode emprestar os livros da Biblioteca, ou pedir para os alunos trazerem seus livros de casa e montar um mar de história. Esses livros além de serem lidos por ela, também podem ser levados para casa pelos alunos e assim, também incentivar a leitura em família.

Dentro do ambiente da biblioteca, feita por uma bibliotecária, o ambiente deve ser agradável, com lugar arejado, com almofadas para que as crianças possam ficar confortáveis e para que se deliciem com as histórias. A bibliotecária, também deve conhecer previamente o que vai ler.

Dentro do ambiente escolar, essas narrativas, podem ser feitas como aula complementar, ou seja, para ajudar com algum tema que estão estudando na sala de aula que, por conta da grade curricular, as professoras não conseguem se aprofundar.

As rodas também podem ser usadas para apresentar aos leitores, autores que não conhecem, ou culturas de outros países, conhecer outras formas de escrita, como cordel, poesia, crônicas, entre outras.

Nesse caso é muito importante que a bibliotecária, conheça os projetos da escola, participe das reuniões com o corpo pedagógico para poder montar as suas rodas de leitura.

Antes de começar a história, pode se ouvir uma música, ou mesmo falar um pouco sobre o livro, falar brevemente sobre a vida do autor, para assim começar a história.

Depois de terminar a história converse sobre o livro, incentive os alunos a pensarem sobre os temas abordados na leitura. Também pode se propor uma atividade, como a confecção de um desenho, escrita de um poema, entre outras atividades.

As rodas devem ser agradáveis, e incentivar sempre a leitura, deve ser feita com muita dedicação, pensando nos frutos que essas rodas vão trazer para os futuros leitores.

... Quanta gente, quanto sonho,
quanta história, quanto invento,
quanta arte, quanta vida
há dentro do livro.
(Ricardo Azevedo)

terça-feira, 10 de março de 2015

Reciclagem de envelopes de correspondência

Imagem meramente ilustrativa (Google imagens)

Desde o dia em que transferiam-me para  trabalhar na biblioteca notei que o Departamento de Ensino a Distância recebia inúmeros envelopes com correspondências de alunos. Quase todos os envelopes vinham selados. E, como eu já colecionava selos resolvi unir o útil ao agradável: capitalizar os selos desses envelopes. Para isso, fiz um acordo com o departamento que recebe os envelopes para que não os jogasse fora, mas enviasse para a biblioteca. As colaboradoras que lá trabalham aceitaram de bom grado a proposta. Demorou um pouco para elas incluir na rotina delas o armazenamentos dos envelopes usados, assim como mudar o lado da abertura dos mesmo para não danificar os selos.


Interesso-me por selos comemorativos. Eles são escassos e exigem observação criteriosa. Quem envia o envelope não sabe do meu projeto e nem se preocupa em selecionar os selos. Eles aceitam as sugestões  dos agentes da ECT, que no caso são os mais práticos, selos auto colantes.  Para quem coleciona, esses selos não são muito bem aceitos exceto se for de folha inteira . Só sei que já acumulei mais de 10 anos de selos diferenciados. 

Enquanto fazia a separação dos selos dos envelopes, percebi também que, os envelopes grandes eram confeccionados com papel de boa qualidade. E o lado de dentro permanece integro, isto é, ideal para escrever ou  imprimir. A partir dessa observação passei a selecionar os envelopes brancos e amarelos; depois recortá-los no formato A4. A primeira vez enviei para uma gráfica para cortar no tamanho ideal, mas não deu certo, porque assim como os remetentes não usam critério para selar os envelopes, o profissional da gráfica também não tem critérios convenientes. 

Passei a aproveitar todos os envelopes. Vez por outra aparecia um com cor diferente, e, se desse para escrever, também selecionava. Consegui fazer um estoque razoável. Cheguei a imprimir boletos de pagamento os quais foram bem aceitos pelos cobradores.

Podemos fazer a diferença quando queremos. Mas o apoio dos outros envolvidos é muito importante.


Agora estou estudando o aproveitamento dos envelopes plásticos da ECT e os envelopes estampados com textura reforçada.

quinta-feira, 5 de março de 2015

As tecnologias no serviço de referência em bibliotecas


As bibliotecas vêm passando por grandes mudanças tecnológicas desde a implantação dos sistemas de informatização, o que possibilitou a integração dos serviços, ou seja, cadastrar usuários, realizar empréstimos e devoluções e realizar todo o processamento técnico em um único lugar. Esses sistemas, de início, não eram comercializados, porém, com o passar do tempo, passaram a ser vendidos. Hoje existem alguns sistemas gratuitos, que facilitam a automação de bibliotecas e centro de documentação.

Com a chegada das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) o serviço de referência passou a ter um novo aliado no momento de se realizar as pesquisas, facilitando a vida do usuário que, necessariamente, não precisa mais se deslocar da sua casa para conseguir fazer sua pesquisa. O usuário passa a utilizar os sites de relacionamentos, mensagens instantâneas e até os sites de divulgação da unidade informacional para poder obter os serviços e produtos que a biblioteca poderá oferecer para ele de uma forma digital.

Diante disso, as unidades de informação terão que analisar quais tecnologias no mercado serão mais eficientes para atingir os objetivos quanto a satisfação do usuário buscando, desta forma, a adoção das tecnologias com melhor custo-benefício. Toda unidade de informação deve estar constantemente atenta às tendências do mercado e investir em produtos tecnológicos facilitadores para uma eficaz recuperação da informação e a satisfação do usuário, tudo isso sem abandonar as conquistas já alcançadas.

Verticebooks - SAB - 38