Hoje é o Dia Nacional do Livro. A criação desta data foi
escolhida em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810.
Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento
editorial começou no Brasil. O primeiro livro publicado aqui foi “Marília de
Dirceu”, de Tomáz Antônio Gonzaga. Mas nessa época, a imprensa sofria a censura
do imperador. Só na década de 1930, houve um crescimento editorial, após a
fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em
outubro de 1925.
Este blog publica informações genéricas sobre o mundo das bibliotecas. Você é nosso convidado(a).
sábado, 29 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
O sabor do saber
Olá, pra você!
Hoje eu reproduzo um texto do professor Jacir Venturi*. A introdução de seu artigo sobre o Conhecimento interessou-me sobejamente. Por isso reproduzo-o aqui. Espero que você e outras pessoas que não têm a oportunidade de receber o periódico que versa sobre inovação, educação e gestão, possam desfrutar destas preciosas informações. O sabor do saber é uma delícia. Boa leitura.
A era do conhecimento – que hoje vivenciamos – tem fulcro em dois marcos históricos: a Biblioteca de Alexandria e a imprensa de Gutemberg.
Hoje eu reproduzo um texto do professor Jacir Venturi*. A introdução de seu artigo sobre o Conhecimento interessou-me sobejamente. Por isso reproduzo-o aqui. Espero que você e outras pessoas que não têm a oportunidade de receber o periódico que versa sobre inovação, educação e gestão, possam desfrutar destas preciosas informações. O sabor do saber é uma delícia. Boa leitura.
A era do conhecimento – que hoje vivenciamos – tem fulcro em dois marcos históricos: a Biblioteca de Alexandria e a imprensa de Gutemberg.
A Biblioteca de Alexandria estava muito próxima do que se entende hoje por universidade e reinou quase absoluta como centro de cultura mundial entre o século 3 a.C. e o século 4 d.C.Continha praticamente todo o saber da Antiguidade, em cerca de 700 mil rolos e papiro e pergaminhos. Seu ideal era adquirir um exemplar de cada manuscrito existente na face da Terra. No entanto, o manuseio de seus conteúdos era restrito aos mais conspícuos sábios, poetas e matemáticos. Sua destruição talvez tenha representado o maior crime contra a ciência e a cultura em toda a história da humanidade.
Até meados do século 15, a reprodução do conhecimento se fazia essencialmente por meio dos monges copistas, pontuados em algumas dezenas e mosteiros e universidades.
Até meados do século 15, a reprodução do conhecimento se fazia essencialmente por meio dos monges copistas, pontuados em algumas dezenas e mosteiros e universidades.
Em 1455, o ourives alemão Johannes Gutemberg inventou a tipografia. Com a imprensa, o mundo sofreu uma vigorosa transformação que, de pronto, influiu extraordinariamente sobre o Renascimento. . Tamanhos foram o alcance e a influência da invenção de Gutemberg, pois propiciou a democratização do conhecimento, com a impressão em escalas de livros e jornais, que foi considerada a maior revolução tecnológica do milênio.
A Europa de então posuuia cerca de 50 milhões de habitantes. Somente 15% sabem ler, pois raramente conseguiam livros. O invento de Gutemberg se propagou de moso espantoso e fez dobrar, em poucos anos, o número de europeus alfabetizados. Em 1500, já circulava, naquele continente, meio milhão de livros.
Se vivemos hoje a era do conhecimento ,é porque alçamos sobre ombros de gigantes do passado, reinterando a afirmação de Isaac Newton. A cada geração, novos andares foram constuidos sobre a antiga estrutura.
Com a internet, em nenhum momento da história, o acesso ao saber e à pesquisa foi tão democrático. Em poucos minutos, boa parte da população mundial tem informações ao alcance de um teclado; só o Google hospeda 1,5 trilhão de páginas de informações.
Hoje, a web e outras multimídias tornam disponíveis conteúdos técnicos e pedagógicos precisos, com visual atraente, em movimento e até em 3D. Em contrapartida, metade de seus bites é desnecessário e até pernicioso.
Fui estrudante de 1o e 2o graus nos anos de 1960, época em que não havia tantas futilidades na comunicação escrita, até porque todo impresso era dispensioso. Os livros eram monocromáticos, sisudos, contidos nas ilustrações e pródigo nos textos densos.
Uma mesa e uma cadeira num ambiente silente são condições clássicas para uma afetiva assimilação dos estudos. Ou, como dizia um provecto professor de matemática, com graça e forte sutaque alemão: "o aprender entra 'pelo bunda' e caminha para o cérebro."
Se temos hoje uma profusão de recursos tecnológicos, com ludicidade e didática, uma coisa não mudou: o aprendizado consistente e duradouro se faz com disciplina pessoal, esforço e solidão.
Para atingir os píncaros do saber, busquemos a analogia portuguesa do Cabo deo Bojador, aquele lugar difícil de ser alcançado, mas que tem elevo. E tem conquista. Conforme ilustram os versos de Fernando Pessoa, "quem quer passar além do Bojador / tem que passar além da dor". E a dor se transforma em doce sabor. Sabor de saber.
Por *Jacir Venturi: Diretor de escola e professor. Vice presidente do Sinepe/PR
Fonte: Revista LD LinhaDireta, edição 159, ano 14 – julho 2011. Pag. 32domingo, 23 de outubro de 2011
A Evolução da Educação
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leia o relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 ...:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder pois é proibido reprová-los).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
Também jamais levante a voz com um aluno, pois isso representa voltar ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado)
- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará'
em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Assinar:
Postagens (Atom)