terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Livro mais barato

A Fundação Biblioteca Nacional prorrogou até o dia 31 de dezembro de 2011 o prazo para inscrição de editoras, distribuidoras e pontos de venda interessados em participar dos editais para fornecer R$ 37 milhões em livros a 2.500 bibliotecas no início de 2012.
"As próprias bibliotecas vão escolher os títulos que desejarem", diz Galeno Amorim, presidente da Fundação Biblioteca Nacional. "Além disso, queremos ampliar no mercado a oferta de livros baratos", acrescenta.
Mais de 10 mil títulos de até R$ 1o, de 356 editoras, foram inscritos no Cadastro Nacional de Livros de Baixo preço. Cerca de 425 livrarias já se apresentaram.
A Fundação, que se tornou neste ano responsável pela política de incentivo à leitura. criou ainda um cadastro para mapear o número de bibliotecas no país. "O Brasil pode ter 100 mil bibliotecas, incluindo as rurais. Muitas há muito não recebem nenhum livro. Com o cadastro poderemos municiar governos para criar politica pública para a área", diz. (Folha/Mercado/27/12/2011)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Prezados Dirigentes de Bibliotecas Públicas,

A Biblioteca do Serpro - Serviço Federal de Processamento de Dados, tem a satisfação de informar que a empresa disponibilizou, para uso da sociedade, o programa de computador  LianeTTS. Trata-se de uma solução desenvolvida  em parceria com UFRJ, de um sintetizador de voz, que transforma texto em áudio, permitindo que pessoas cegas ou com visão subnormal utilizem o computador com mais facilidade e conforto. O aplicativo começa a funcionar assim que o usuário com necessidades visuais faz o login na máquina. 
O uso deste programa pode ser de grande utilidade para a biblioteca, visto que nossa missão é proporcionar material e ambientes de leitura, e assim teremos mais um aliado para o processo de inclusão de pessoas que tem restrições quanto à leitura nos meios normais de acesso.

O  LianeTTS é um software livre para as plataformas Linux e Windows. Os arquivos para instalação e o manual estão disponível para download na página do Serpro: www.serpro.gov.br/servicos/downloads/lianetts/ . Qualquer dúvida basta entrar em contato pelo seguinte e-mail:  lianetts@serpro.gov.br e em breve, estará disponível no Portal do Software Público Brasileiro.


Dessa forma, esperamos contribuir para ampliar o acesso a informação, papel preponderante da biblioteca.


Vivianne Muniz Veras
 UniSerpro
vivianne.veras@serpro.gov.br
SERPRO - SGAN Quadra 601 Módulo V terreo
telefone: 61 2021-8022

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Biblioteca Britânica digitaliza jornais dos séculos 18 e 19

Quatro milhões de páginas de jornal dos séculos 18 e 19 foram postados online pela Biblioteca Britânica.O público agora pode ver o conteúdo de 200 títulos da região da Inglaterra e Irlanda. Isso inclui eventos como o casamento de Vitoria e Albert, e o crescimento das ferrovias.O especialista em jornais da Biblioteca, Ed King, afirma que a coleção está sendo aberta como nunca. O arquivo é gratuito para pesquisa, mas há um custo para visualizar as páginas.“Ao invés de ver os itens na biblioteca, folha por folha, pessoas do mundo inteiro agora podem explorar por conta própria essa mina de ouro de histórias e informações”, afirma King. “A habilidade de procurar entre milhões de artigos vai oferecer resultados, que antes levariam semanas ou meses, em uma questão de segundos, com um clique de mouse”.Inclusos no projeto estão as páginas do Aberdeen Journal, Belfast Newsletter, Western Mail e Manchester Evening News.

Uma equipe passou um ano na biblioteca, em Colindale, no norte de Londres, digitalizando até 8 mil páginas por dia. E eles esperam chegar a um total de 40 milhões em 10 anos.O Ministro da Cultura, Comunicação e Indústrias Criativas, Ed Vaizey, afirma que o arquivo é “uma rica e altamente excitante fonte”. “Fiz uma busca sobre um dos tópicos da constituição, e em segundos tive 42 mil resultados – uma indicação da variedade do material”.Fonte: http://hypescience.com

Biblioteca Britânica digitaliza jornais dos séculos 18 e 19




Quatro milhões de páginas de jornal dos séculos 18 e 19 foram postados online pela Biblioteca Britânica.
O público agora pode ver o conteúdo de 200 títulos da região da Inglaterra e Irlanda. Isso inclui eventos como o casamento de Vitoria e Albert, e o crescimento das ferrovias.
O especialista em jornais da Biblioteca, Ed King, afirma que a coleção está sendo aberta como nunca. O arquivo é gratuito para pesquisa, mas há um custo para visualizar as páginas.
“Ao invés de ver os itens na biblioteca, folha por folha, pessoas do mundo inteiro agora podem explorar por conta própria essa mina de ouro de histórias e informações”, afirma King. “A habilidade de procurar entre milhões de artigos vai oferecer resultados, que antes levariam semanas ou meses, em uma questão de segundos, com um clique de mouse”.
Inclusos no projeto estão as páginas do Aberdeen Journal, Belfast Newsletter, Western Mail e Manchester Evening News.
Uma equipe passou um ano na biblioteca, em Colindale, no norte de Londres, digitalizando até 8 mil páginas por dia. E eles esperam chegar a um total de 40 milhões em 10 anos.
O Ministro da Cultura, Comunicação e Indústrias Criativas, Ed Vaizey, afirma que o arquivo é “uma rica e altamente excitante fonte”. “Fiz uma busca sobre um dos tópicos da constituição, e em segundos tive 42 mil resultados – uma indicação da variedade do material”.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Leituras


“Como ganhar seus queridos para Cristo”  por Don Wilkerson, Ed. Betânia.
A Marlene, colaboradora do IBAD, Contabilidade, leu o livro e gostou. Ela disse o seguinte: “São palavras de ânimo e incentivo. O texto nos orienta  ‘bater sempre’. Mostra-nos a importância do crer, interceder e testemunhar; de termos um tempo de qualidade em favor de nossos amados. Cita alguns exemplos a serem usados,  e erros a serem evitados.”

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cais do Rio vai ganhar Hemeroteca Brasileira


Preciosidades. Coleção tem  4,5 milhões de jornais
e revistas, reunidos nos últimos 200 anos:
17  quilômetros de prateleiras.
Antigo armazém será adaptado para receber maior acervo latino-americano de periódicos
É como se todos os dias uma banca de jornal despejasse seus exemplares na porta do imponente prédio da Biblioteca Nacional, na Cinelândia, centro do Rio. São 4 mil novos exemplares por mês. Ao longo de 200 anos, a biblioteca recebeu 4,5 milhões de jornais e revistas. "Já temos 17 quilômetros de prateleiras só com este acervo", diz Mônica Rizzo, diretora do Centro de Referência e Difusão da biblioteca.
O maior acervo de periódicos da América Latina vai poder, enfim, respirar. O BNDES liberou R$ 32 milhões para a Fundação Biblioteca Nacional. Desse valor, R$ 17,9 milhões serão usados para adaptar um antigo armazém de grãos na área do Cais do Porto para receber a Hemeroteca Brasileira. A verba é um pedido antigo. "Há pelo menos dois anos estamos nessa negociação. Agora vamos poder ficar tranquilos durante um bom tempo. Teremos espaço para uma coleção três vezes maior do que a atual ", suspira Mônica.
O acervo não para de crescer. Por força da lei de depósito legal, qualquer publicação no Brasil tem de doar um exemplar à biblioteca. O que é excelente para a memória nacional, mas trágico para falta de espaço de um prédio que não tem mais para onde crescer.
Atualmente a biblioteca tem 9 milhões de itens. A grande maioria está no prédio da Cinelândia, inaugurado em 1910. A falta de espaço obrigou a direção a transferir parte do acervo ao Palácio Gustavo Capanema, também no centro. No armazém do cais do porto também já estão cerca de 1 milhão de jornais.
Quando a hemeroteca for inaugurada, haverá mais espaço para guardar livros no prédio da Cinelândia. "A cada ano, recebemos cerca de 100 mil novas peças, entre livros, jornais, partituras, gravuras, mapas, CDs e DVDs. É fundamental que nos preparemos para continuar abrigando as publicações, inclusive digitais. A biblioteca, há 200 anos, é a guardiã oficial da memória do País", define Galeno Amorim, presidente da Fundação Biblioteca Nacional.
O antigo armazém já pertence à biblioteca desde os anos 1980. O que faltava era o dinheiro para obra. Até agora, só foi reformado um andar, o terceiro. O espaço foi dividido em seis unidades estanques. "Se acontecer uma infelicidade e começar a pegar fogo em uma unidade, o incêndio fica restrito a esse espaço. Não se propaga. A mesma coisa com uma possível infestação de cupim. Ela não se espalhará para o resto do acervo", diz Mônica. As obras vão durar 30 meses.
O acervo é precioso. Estão lá o primeiro exemplar do Correio Braziliense, de 1808, que era impresso em Londres. Ainda faz parte da hemeroteca a coleção da Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal impresso em terras brasileiras, que se transformou no atual Diário Oficial da União. "Temos também as edições do Diário de Pernambuco, desde 1825, a mais antiga publicação corrente em língua portuguesa no mundo. Temos a Revista da Semana, de 1900, O Tico-Tico, O Malho, a revista O Cruzeiro. Isso sem contar os jornais da imprensa alternativa, perseguidos durante a ditadura militar, jornais regionais de todo o Brasil e jornais literários", diz Amorim.
Pesquisa. Tudo isso está aberto ao público para pesquisa. Boa parte do acervo já está micro filmado. "Temos 40 leitoras de microfilme e dez mesas para atender o público. Mesmo assim, há dias em que não conseguimos atender todo mundo."
Exemplares mais antigos só podem ser pesquisados em microfilmes. "Cada vez que um exemplar centenário é manuseado, ele solta pedaços. Temos de preservar o máximo possível", explica Mônica. Aos poucos estão sendo digitalizados todos os exemplares para que fiquem disponíveis na internet (http://www.bn.br/portal0


Olimpíadas


A hemeroteca ficará ao lado do novo Museu de Arte do Rio, do Aquário do Rio e do Museu do Amanhã no Cais do Porto, área que está sendo revitalizada para os Jogos Olímpicos de 2016.
 Fonte: MÁRCIA VIEIRA / RIO - O Estado de S.Paulo / 9 outubro 2011 / 11h10

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Biblioteca na Era Digital

A Biblioteca Digital da Baviera (Alemanha) digitalizará um milhão de livros em parceria com o Google. O diretor Klaus Cenowa diz que o acervo deve estar onde as pessoas estão.
A digitação da biblioteca começou em 1997. Desde o início, o objetivo era disponibilizar via internet os acervos históricos, únicos e valiosos. As obras digitalizadas estão disponíveis para qualquer um gratuitamente na web. Podem ser impressas ou baixadas para uso pessoal ou científico.

Até agora foram digitalizadas cerca de 60 mil obras. Além delas, há cerca de 200 mil livros que estão sendo digitalizados através da parceria público-privada com o Google. No total, devem ser escaneados, no próximo ano, um milhão de livros em parceria com o Google.

Inúmeras bibliotecas se opuseram à iniciativa do Google de digitalizar acervos porque há muito medo em relação a um possível monopólio e um desconforto em relação ao banco de dados cada vez maior do Google. Eu não quero avaliar se esses medos são justos. Nós trabalhamos em excelente parceria com o Google. Sem ele, teria sido impossível digitalizar 1 milhão de livros – cerca de 250 milhões de páginas – em tão pouco tempo.

A biblioteca tem tesouros únicos. Esse patrimônio cultural deve ser acessível a todas as pessoas. E a internet nos oferece essa possibilidade. A digitalização significa também uma democratização do acesso ao conhecimento e à cultura.

Quase todas as obras estão em domínio público. No entanto, há uma parceria com algumas grandes editoras científicas. Após o pagamento de uma taxa, obras protegidas são digitalizadas e podem ser acessadas de graça pelo consumidor final.

Não há um único processo de digitalização. Manuscritos únicos são escaneados e digitalizados com a chamada mesa fotográfica de Graz. Para outros materiais utilizamos robôs scanners, que conseguem digitalizar até mil páginas por hora. Também há scanners especiais para mapas e scanners 3D. O escaneamento é a parte mais simples de todo o processo de digitalização, que engloba da logística no depósito ao armazenamento digital permanente.

Os principais desafios das bibliotecas hoje devem oferecer seus serviços e acervos onde quer que o usuário esteja na rede – isto é, no Google, no Facebook, no Yahoo, no WorldCat – e também em ambientes de estudo e pesquisa especializados. Esta diversidade não pode levar a uma perda de identidade. As bibliotecas devem se redefinir como local de troca cultural, de comunicação e de encontro – além de salas de leitura e depósitos.


domingo, 6 de novembro de 2011

Herói devedor de livros emprestados

Jorge Washington
herói da independência
dos EUA
Sabe o primeiro presidente dos EUA? Sim! Ele mesmo! George Washington - O herói da independência. Ele costumava pedir livros emprestados à Biblioteca de Nova York. A atual direção fez um levantamento retroativo das atividades da biblioteca e descobriu que se George estivesse vivo ele teria de pagar a instituição multa de 300 mil dólares. Só de obras que ele levou para ler e nunca devolveu. Conheça algumas: "Lei das nações" (um tratado sobre relações internacionais) e "Transcrições da Câmara dos Comuns" (Parlamento Britânico). Herói caloteiro. O inusitado dessa história é que a informação ficou guardada a sete chaves por tempos porque se tratava do primeiro e maior dignitário da nação norte-americana.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Biblioteca Nacional do Brasil celebra os 201 anos



VIA EMAIL

Neste sábado, dia 29/10, a Biblioteca Nacional do Brasil festeja seus 201 anos, data que também marca o encerramento das comemorações do seu bicentenário. Ao longo dos últimos 12 meses, a BN realizou uma série de atividades, tanto no prédio da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, como em várias partes do Brasil e do Mundo.

 “Ao mesmo tempo em que encerramos as celebrações do bicentenário, data tão importante para a história extraordinária da Biblioteca Nacional, já começamos a discutir e a pensar no futuro da instituição, de olho nos próximos 200 anos”, afirma o presidente da FBN, Galeno Amorim.

Como parte das celebrações do bicentenário, em um ano, a BN realizou três grandes exposições de arte – BN 200 anos, Brasil Feminino e Giorgio Vasari - , ampliou sua agenda cultural, oferecendo palestras e encontros quase que diariamente, além de ampliar o horário de funcionamento para os fins de semana. “Tudo para poder oferecer à população cada vez mais e mais opções culturais”, diz Galeno.

Considerada pela Unesco uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, hoje, sob sua guarda, somam-se mais de 9 milhões de peças. Centenas de pesquisadores, estudantes, turistas, passam diariamente pelo prédio, que funciona como sede da Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC).

O início do itinerário da Biblioteca está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do Brasil: a transferência de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808.

O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foi inicialmente acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março. Em 29 de outubro de 1810, um decreto do Príncipe Regente determinou que o lugar acomodasse a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814.

O prédio atual da FBN teve sua pedra fundamental lançada em 15 de agosto de 1905 e foi inaugurado cinco anos depois, em 29 de outubro de 1910. O prédio foi projetado pelo General Francisco Marcelino de Sousa Aguiar, e a construção foi dirigida pelos engenheiros Napoleão Muniz Freire e Alberto de Faria. As instalações do novo edifício correspondiam na época de sua inauguração a todas as exigências técnicas: pisos de vidro nos armazéns (ainda existentes), armações e estantes de aço com capacidade para 400.000 volumes, amplos salões e tubos pneumáticos para transporte de livros dos armazéns para os salões de leitura.

Últimos eventos da celebração do Bicentenário
Giorgio Vasari e a invenção do artista moderno – Como último dos eventos dentro das comemorações do bicentenário da Biblioteca Nacional, foi aberta a exposição que marca os 500 anos do nascimento do pintor e arquiteto italiano Giorgio vasari, reconhecido mundialmente como o primeiro historiador da arte. Incentivador de artistas como Michelangelo e amigo da poderosa família dos Médici, ele atendeu a encomendas de príncipes e papas. Vasari foi o idealizador da arquitetura da Galleria degli Uffizi , hoje sede do principal museu de Florença e fundador da primeira academia de belas artes, a Academia das três artes do Desenho, de 1563. A exposição conta com três edições de “Vidas dos mais excelentes pintores, escultores e arquitetos” - livro fundador da historiografia artística, lançado originalmente em 1550 por Vasari. Ao todo, 110 peças do acervo da Biblioteca levando a história do Renascimento italiano para o coração do Rio de Janeiro. Até o dia 11 de dezembro, com entrada franca, de terça a domingo.

200 anos, no Senado - Exposição que celebrou os 200 anos da Biblioteca Nacional está agora exposta em Brasília, até o dia 18 de novembro, na biblioteca do Senado Federal. Ela exibe a história da BN, desde sua viagem para o Brasil, com a Corte Portuguesa, em 1808, até os dias de hoje, e faz um passeio sobre o acervo de livros, manuscritos, periódicos, pinturas, partituras musicais, entre outras peças ligadas ao acervo. No terceiro andar da Biblioteca, uma exposição especial conta a história do edifício, fundado em 1910.

ESPECIALISTAS DA FBN PARTICIPAM DO IV FÓRUM DA REDE NE DO LIVRO, DA LEITURA E DA LITERATURA

VIA EMAIL
 
A Fundação Biblioteca Nacional será representada por um time de especialistas em livro, leitura e literatura, temas que serão debatidos em Salvador. Cadastro Nacional de Bibliotecas Públicas, investimentos em projetos de leitura no nordeste, a revitalização de bibliotecas e a internacionalização da literatura brasileira são alguns dos assuntos a serem abordados durante os dois dias de evento, na capital baiana.
 
Cinco coordenadores e diretores da Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC) participam do IV Fórum da Rede NE do Livro, da Leitura e da Literatura, dentro da programação da Bienal do Livro da Bahia, que ocorre até 6 de novembro. O encontro pretende discutir, atualizar e difundir as políticas dos nove estados da região. Nos dias 3 e 4 de novembro , o evento acontece no Auditório Jorge Amado, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador.
 
No dia 3, a mesa de abertura às 10h45 contará com a presença de Fabiano dos Santos, diretor do Livro, Leitura e Literatura do Minc. No mesmo dia, ele participa da primeira mesa do fórum, que discute “Compra Regionalizada e Políticas Públicas para o Livro, a Leitura e a Literatura no Nordeste”.
 
Elisa Machado, Coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), está na segunda mesa do evento e debate “Notícias da Biblioteca”.  “Vou focar nas ações do SNBP, que em 2011 iniciou o cadastro de bibliotecas de todo o país”, explica Elisa. A coordenadora vai explicar a importância do cadastro e que é por meio dele que, tanto governo como sociedade civil, terão acesso a dados úteis para análises visando o desenvolvimento de políticas públicas na área.
 
A Secretária Executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura, Maria Antonieta Cunha, também participa dessa mesa. Ela pretende discorrer sobre o papel da biblioteca como espaço de conhecimento e lazer e grande promotora de ações de leitura. Antonieta dará ainda atenção especial à atual situação da leitura no nordeste. “Quero destacar as diferenças nesse campo e discutir medidas podem ser tomadas nessa região do país”, resume.
 
O debate sobre “A produção criativa no Nordeste: escritores e mercado profissional” ocorre dia 4, às 10h. Tuchaua Rodrigues, coordenador do programa do Livro Popular da FBN, participa da conversa. Entre os temas, a entrada de autores no mercado, a importância do editor nordestino e o papel das editoras regionais. “O nordeste tem uma bibliodiversidade muito grande, que deve ser mantida e explorada”, afirma.
 
A mesa “Nordeste do Brasil na Feira de Frankfurt 2013” levanta a participação dos escritores e editores da região durante as homenagens e comemorações que o país terá durante a maior feira de livros do mundo. Para falar das ações da FBN em Frankfurt, o IV Fórum convidou a coordenadora dos programas de internacionalização da literatura brasileira, Moema Salgado. Entre os assuntos estarão os programas: Bolsas de Tradução e a vinda de tradutores estrangeiros para vivenciar a cultura local.
 
“Leitura das Proposições do IV Fórum da RENELLL” é o tema da mesa final do evento, que também contará com Fabiano dos Santos. O debate começa às 17h e fecha o IV Fórum da Rede NE do Livro, da Leitura e da Literatura, evento que faz parte da programação da Bienal do Livro da Bahia 2011.
 
Atendimento:
Fábio Diegues
21 3095-3803 ou 9658-7871

terça-feira, 1 de novembro de 2011

21 dicas para conservar seus livros e sua biblioteca


O livro é um patrimônio precioso sob ponto de vista cultural e econômico. O valor cultural de um livro talvez seja incalculável. Já seu valor econômico está associado a seu estado de conservação. O enriquecimento cultural que ele lhe traz acontece durante o processo de leitura. Por outro lado, um livro é um bem de consumo que pode ser negociado, o que traz um duplo benefício: você passa adiante o valor cultural (sem perdê-lo!!!) e ainda pode ter um retorno financeiro.

Todos sabemos que o custo de um livro novo nas livrarias ainda é alto para os padrões médios dos brasileiros; por isso, a prática de venda/compra de livros usados é uma excelente alternativa para a disseminação do patrimônio cultural. Neste sentido, a conservação do "objeto" livro é de fundamental importância.


1.   Grandes quantidades de livros são pesadas. Dê atenção a espessura das prateleiras.

2.   O livro deve ser constantemente manuseado. O virar das páginas oxigena o material, impede a acumulação de microrganismos que atacam o papel e colabora para que as folhas não fiquem ressecadas e quebradiças.

3.   Folheie rapidamente, mas cuidadosamente, o livro sempre que for colocá-lo de volta na prateleira. Isso vai arejá-lo.

4.   Não guarde os livros acondicionados em sacos plásticos, pois isto impede a respiração adequada do papel.

5.   Evite encapar os livros com papel pardo ou similar. Essa aparente proteção contra a poeira causa, na realidade, mais dano do que benefício ao volume em médio e curto prazo. O papel tipo pardo, de natureza ácida, transmite seu teor ácido para os materiais que estiver envolvendo (migração ácida).

6.   Faça uma vistoria anual. Retire todos os livros, limpe-os com um pano seco. Limpe a estante com um pano úmido. Evite passar produtos fortes do tipo lustra-móveis, já que seus resíduos podem infiltrar no papel.

7.   Deixe sempre um espaço entre estantes e parede. A parede pode transmitir umidade aos livros. E, com a umidade, surgem os fungos.

8.   Armários e estantes devem ser arejados. Estantes fechadas devem ser periodicamente abertas.

9.   Estantes de metal são preferíveis do ponto de vista da conservação dos livros.

10.        Não use clipes como marcadores de páginas. O processo de oxidação do metal mancha e estraga o papel.

11.        Em estantes de madeira, pense em revestir as prateleiras com vidro. Não use tintas a base de óleo.

12.        Bibliotecas devem ser freqüentadas. Nem pense em porões. Baixa freqüência de pessoas aumenta a insidência de insetos. Considere um tratamento anual contra traças.
13.        Não guarde livros inclinados. Aparadores podem mantê-los retos.

14.        Encadernações de papel e tecido não devem ser guardadas em contato direto com as de couro.

15.        Na prateleira, os livros devem ficar folgados. Sendo fáceis de serem retirados, duram mais. Comprimidos nas prateleiras, induzem a sua retirada de maneira incorreta, o que danifica as lombadas e fatalmente leva ao dano da encadernação. Livros apertados também favorecem o aparecimento de cupins.

16.        Quando tirar um livro da prateleira, não o puxe pela parte superior da lombada, pois isso danifica a encadernação. O certo é empurrar os volumes dos dois lados e puxar o volumedesejado pelo meio da lombada.

17.        A melhor posição para um livro é vertical. Livros maiores devem ter prateleiras que permitam isso. Em último caso deixe-os horizontalmente, tomando-se o cuidado de não sobrepor mais de 3 volumes.

18.        Luz do sol direta nem pensar. O sol desbota e entorta as capas.

19.        Se for um livro antigo ou de algum outro valor ou de maior sensibilidade, lave as mãos antes de folheá-lo, já que mãos engorduradas contribuem para a aceleração da decomposição do papel. Evite umedecer as pontas dos dedos com saliva para virar as páginas do livro.

20.        Ao ler um livro, evite abri-lo totalmente, como por exemplo, em cima de uma mesa. Isto pode comprometer a estrutura de sua encadernação.

21.        Não utilizar fitas adesivas tipo durex e fitas crepes, cola branca (PVA) para evitar a perda de um fragmento de um volume em degradação. Esses materiais possuem alta acidez, provocam manchas irreversíveis onde aplicado.

[Fonte: Livros e Afins]

Coisas que a superstição inventa


A palavra ANTIKIITHON é um nome complicado, inventado para designar uma coisa que não existe. ANTIKIITHON significa “contra-Terra”, alguma coisa que se antepõe a Terra. A palavra existe, faz parte do vocabulário da língua grega, porém o que não existe é o que ela designa. Senão vejamos:

Pensou-se, na antiguidade, que devia existir um planeta na mesma órbita que a terra descreve em torno do sol, mas em tal relação de movimento com o nosso planeta que nunca o podíamos ver, por se interpor o disco solar.

Ora, a idéia de um planeta “do outro lado” da órbita terrestre foi inventada há mais de 2.000 anos pelos filósofos pitagóricos,  constrangidos por uma necessidade de sua filosofia de arranjar outro corpo celeste. Nesse tempo eram conhecidos s Sol, a Lua, Mercúrio, Venus, Marte, Júpiter e Saturno. Além disso, os adeptos de Pitágoras, supunham o sol simples  reflexo de um “fogo central”. Isso quer dizer que o Universo que eles conheciam continha, incluindo a terra, nove astros. Ora, como o número Nove para os pitagóricos era um número supersticioso e adverso, os seus teóricos firam-se forçados  a inventar e  que apontar a existência de uma “contra-Terra”, e deram a essa coisa que não existe , o nome pomposo de ANTIKIITHON, para que seus adeptos não se impressionassem com o fato de haver Nov e astros.

É claro que nenhuma outra escola filosófica, das muitas que existiram, admitiu tal invenção. Ninguém deu crédito à invenção de uma coisa que não existe, mas o fato é que a palavra ficou e corre mundo.
[Lições Bíblicas, 1960)

sábado, 29 de outubro de 2011

Hoje é o Dia do Livro


Hoje é o Dia Nacional do Livro. A criação desta data foi escolhida em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil. O primeiro livro publicado aqui foi “Marília de Dirceu”, de Tomáz Antônio Gonzaga. Mas nessa época, a imprensa sofria a censura do imperador. Só na década de 1930, houve um crescimento editorial, após a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O sabor do saber

Olá, pra você!
Hoje eu reproduzo um texto do professor Jacir Venturi*. A introdução de seu artigo sobre  o Conhecimento interessou-me sobejamente. Por isso reproduzo-o aqui. Espero que você e outras pessoas que não têm a oportunidade de receber o periódico que versa sobre inovação, educação e gestão, possam desfrutar destas preciosas informações. O sabor do saber é uma delícia. Boa leitura.

A era do conhecimento – que hoje vivenciamos – tem fulcro em dois marcos históricos: a Biblioteca de Alexandria e a imprensa de Gutemberg.

A Biblioteca de Alexandria estava muito próxima do que se entende hoje por universidade e reinou quase absoluta como centro de cultura mundial entre o século 3 a.C. e o século 4 d.C.Continha praticamente todo o saber da Antiguidade, em cerca de 700 mil rolos e papiro e pergaminhos. Seu ideal era adquirir um exemplar de cada manuscrito existente na face da Terra. No entanto, o manuseio de seus conteúdos era restrito aos mais conspícuos sábios, poetas e matemáticos. Sua destruição talvez tenha representado o maior crime contra a ciência e a cultura em toda a história da humanidade.

Até meados do século 15, a reprodução do conhecimento se fazia essencialmente por meio dos monges copistas, pontuados em algumas dezenas e mosteiros e universidades.

Em 1455, o ourives alemão Johannes Gutemberg inventou a tipografia. Com a imprensa, o mundo sofreu uma vigorosa transformação que, de pronto, influiu extraordinariamente sobre o Renascimento. . Tamanhos foram o alcance e a influência da invenção de Gutemberg, pois propiciou a democratização do conhecimento, com a impressão em escalas de livros e jornais, que foi considerada a maior revolução tecnológica do milênio.

A Europa de então posuuia cerca de 50 milhões de habitantes. Somente 15% sabem ler, pois raramente conseguiam livros. O invento de Gutemberg se propagou de moso espantoso e fez dobrar, em poucos anos, o número de europeus alfabetizados. Em 1500, já circulava, naquele continente, meio milhão de livros.

Se vivemos hoje a era do conhecimento ,é porque alçamos sobre ombros de gigantes do passado, reinterando a afirmação de Isaac Newton. A cada geração, novos andares foram constuidos sobre a antiga estrutura.

Com a internet, em nenhum momento da história, o acesso ao saber e à pesquisa foi tão democrático. Em poucos minutos, boa parte da população mundial tem informações ao alcance de um teclado; só o Google hospeda 1,5 trilhão de páginas de informações.

Hoje, a web e outras multimídias tornam disponíveis conteúdos técnicos e pedagógicos precisos, com visual atraente, em movimento e até em 3D. Em contrapartida, metade de seus bites é desnecessário e até pernicioso.

Fui estrudante de 1o e 2o graus nos anos de 1960, época em que não havia tantas futilidades na comunicação escrita, até porque todo impresso era dispensioso. Os livros eram monocromáticos, sisudos, contidos nas ilustrações e pródigo nos textos densos.

Uma mesa e uma cadeira num ambiente silente são condições clássicas para uma afetiva assimilação dos estudos. Ou, como dizia um provecto professor de matemática, com graça e forte sutaque alemão: "o aprender entra 'pelo bunda' e caminha para o cérebro."

Se temos hoje uma profusão de recursos tecnológicos, com ludicidade e didática, uma coisa não mudou: o aprendizado consistente e duradouro se faz com disciplina pessoal, esforço e solidão.

Para atingir os píncaros do saber, busquemos a analogia portuguesa do Cabo deo Bojador, aquele lugar difícil de ser alcançado, mas que tem elevo. E tem conquista. Conforme ilustram os versos de Fernando Pessoa, "quem quer passar além do Bojador / tem que passar além da dor". E a dor se transforma em doce sabor. Sabor de saber.

Por *Jacir Venturi: Diretor de escola e professor. Vice presidente do Sinepe/PR
Fonte: Revista LD LinhaDireta, edição 159, ano 14 – julho 2011. Pag. 32



domingo, 23 de outubro de 2011

A Evolução da Educação


Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...

Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leia o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.

Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.

Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.

Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

Escolha a resposta certa, que indica o lucro:

( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

O lucro é de R$ 20,00.

Está certo?

( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.

( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 ...:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.

(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder pois é proibido reprová-los).

( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Também jamais levante a voz com um aluno, pois isso representa voltar ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado)

- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará'
em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

As lições de Fany Solter » Opinião e Notícia

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TV pode retardar capacidade de fala de crianças com menos de 2 anos » Opinião e Notícia

TV pode retardar capacidade de fala de crianças com menos de 2 anos » Opinião e Notícia

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sobre a Vírgula

[Por email]

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

Hoje: Fundação Biblioteca Nacional apresenta Cadastro Nacional de Bibliotecas do Brasil aos bibliotecários de todo o país


Rio de Janeiro, 19/10 – Para apresentar aos bibliotecários de todo o país o Cadastro Nacional de Bibliotecas do Brasil, a Fundação Biblioteca Nacional realiza um grande encontro na sexta-feira, dia 21/10, no auditório Machado de Assis, na sede da Biblioteca Nacional (RJ). A intenção é destacar a importância do cadastro enquanto ferramenta importante para troca de informações, construção de acervos e aplicação de políticas públicas na área.
 
O projeto realizado em conjunto com o Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais (SNIIC), teve seu edital publicado no dia 30/9, convocando todas as bibliotecas públicas do país a se cadastrarem. O objetivo do cadastro é mapear de maneira abrangente todas as bibliotecas existentes no país, sejam elas públicas, comunitárias, escolares, universitárias, ou especializadas, levantando dados sobre a relação institucional, público, acervo, serviços, infraestrutura e gestão.
 
O novo cadastramento, agora online, estará aberto para consulta de cidadãos, instituições públicas ou privadas, e, principalmente, para governos municipais e estaduais, oferecendo informações atualizadas para o desenvolvimento de políticas locais de acesso à leitura e à informação e terá um importante papel na construção de redes locais de bibliotecas.
  
Para acessar o cadastro, clique aqui.
 
O evento acontece na Biblioteca Nacional, no Auditório Machado de Assis (Rua México, s/nº, Centro – Rio de janeiro – RJ). Em caso de dúvida, mande sua pergunta para cadastrosnbp@bn.br ou ligue para a Coordenadoria Geral do SNBP através do telefone 21-2220-4690.
 
Atendimento:
Fábio Diegues
21 3095-3803 ou 9658-7871

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Alunos insatisfetos com biblioteca desmembrada


Estudantes da USP no Largo São Francisco têm dificuldade para fazer pesquisas em acervo dividido em dois prédios.

Os alunos da Congregação de São Francisco (USP – Direito) têm problemas para acessar a biblioteca da faculdade com cerca de 160 mil livros. O acervo foi dividido entre o prédio histórico e um edifício anexo.


As obras foram levadas da biblioteca para o anexo em caixas sem identificação e empilhadas o que irritou os estudantes e desgostou os funcionários. Mas o pior estava por vir. Quando outro reitor assumiu o cargo, mandou buscar de volta o acervo que estava no anexo.


Parte do acervo de quatro departamentos permanece no prédio histórico. Ele (0 acervo) não foi levado ao anexo porque o edifício precisava de reforma, mas até outubro, o pedido fora feito em julho não havia se concretizado.


Os livros estão distribuídos entre o 2.º e o 4.º andares do prédio anexo, com acesso único por escadas. Nessa parte do edifício também há salas de estudo e acesso a computadores ligados à rede da USP, para pesquisa bibliográfica.


Embora os livros já estejam instalados nas estantes e disponível para consulta, parte das obras fica desprotegida do sol, porque nem todas as janelas têm persianas. Também não há ventilação adequada. Faz tempo que os aparelhos de ar-condicionado não funcionam.


No último o cenário o quadro muda completamente. Agora, o que se vê são paredes descascadas, fiação exposta, janelas com vidros quebrados e muita poeira.


Um aluno do quarto ano, de 21 anos, diz que a divisão do acervo dificulta a pesquisa. Segundo ele, antes era possível fazer uma "pesquisa multidisciplinar", porque as bibliotecas ficavam num mesmo ambiente. "Hoje há consultas que não posso fazer, até porque não posso retirar livros de uma biblioteca e levar para a outra."

Fonte: Estadão

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Herança de Benedito Lima de Toledo



Benedito Lima de Toledo, arquiteto e historiador, doa acervo com 40 mil fotos e 6,5 mil livros à Universidade de São Paulo. A coleção conta a história da cidade. Toledo acredita no “ideal de um professor de difundir o conhecimento. Ele quer que o material fique disponível para gerações futuras.

São 50 anos de registros da cidade de São Paulo. E agora, aos 77 anos, ele e a mulher, a bibliotecária Suzana Aléssio de Toledo, 71, tomaram a decisão de doar a impressionante coleção de 40 mil fotos, 25 mil slides e 6,5 mil livros à biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP)

Entre os documntos a preciosidades como um livro de construções portuguesas datado de 1680, registros fotográficos feitos por ele próprio – de todos os casarões da Avenida Paulista e um exemplar da Monografia do Theatro Municipal de São Paulo, entregue a todos os que compareceram à inauguração da casa, em 1913.

Cidade  Metrópole - Estadão - outubro 2011




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Memória

O que é memória?

A memória é um armazenamento de informações, um registro.

Existem vários tipos de memória?

Sim. Às vezes, a gente é exposto uma única veza uma situação e nunca mais esquece. Há outro tipo de memória que depende de treino para ser retida, como nadar e andar de bicicleta. Tem ainda a que vencemos pela repetição e rimas.

E como lembramos dos desenhos?

Quanto mais interesse em algo, mais forte aquilo vai ficar na memória, mais fácil as informações são armazenadas. E as crianças costumam ter uma relação de afeto com os personagens.

É mais fácil decorar algo quando já existe uma relação com aquilo?

Muito mais. Por exemplo: você pode lembrar que Pedro Alvares Cabral foi quem descobriu o Brasil se tiver interesse por mar, navios e rotas.

E dormir ajuda a memória?

Muito, pois é durante o sono que o cérebro organiza as informações.

Fonte: Dra. Cláudia Berlim de Mello, neuropsicóloga do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Biblioteca Nacional - Rio de Janeiro


Em frente a este edifício foi construído o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Esta localizada à avenida
Rio Branco. Do lado esquerdo do edifício há o edifício da Educação e Cultura, onde existe uma formidável biblioteca de música. Localiza-se na Cinelândia.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Institucional Itaú Cultural

Só existe UM DEFEITO NA MULHER

          Quando Deus fez a mulher já estava em seu sexto dia de trabalho fazendo horas extras. Um anjo apareceu e Lhe disse:
- Por quê leva tanto tempo nisto? E o Senhor respondeu:
- Já viu a minha ficha de especificações para ela? Deve ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, ter mais de 200 peças móveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa, até sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração partido e fará tudo isto somente com duas mãos.

          O anjo se maravilhou com as especificações.
- Somente duas mãos... Impossível! E este é somente o modelo básico? É muito trabalho para um dia... Espere até amanhã para terminá-la.
- Isso não, protestou o Senhor. Estou tão perto de terminar esta criação que é favorita de Meu próprio coração. Ela se cura sozinha quando está doente e pode trabalhar jornadas de 18 horas.

          O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.
- Mas o Senhor a fez tão suave...
- É suave', disse Deus, mas a fiz também forte. Você não tem idéia do que pode agüentar ou conseguir.
- Será capaz de pensar?' perguntou o anjo. Deus respondeu:
- Não somente será capaz de pensar mas também que raciocinar e de negociar!

          O anjo então notou algo e estendendo a mão tocou a bochecha da mulher...
- Senhor, parece que este modelo tem um vazamento... Eu Lhe disse que estava colocando muita coisa nela...
- Isso não é nenhum vazamento... É uma lágrima, corrigindo-o o Senhor...
- Para que serve a lágrima? Perguntou o anjo. E Deus disse:
- As lágrimas são sua maneira de expressar seu destino, sua pena, seu desengano, seu amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho...

          Isto impressionou muito ao anjo.
- O Senhor é um gênio, pensou em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa.
- Sim é! A mulher tem forças que maravilham aos homens. Agüentam dificuldades, levam grandes cargas, mas têm felicidade, amor e alegria. Sorriem quando querem gritar. Cantam quando querem chorar. Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas... Lutam pelo que crêem. Enfrentam à injustiça. Não aceitam 'não' como resposta quando elas crêem que há uma solução melhor. Privam-se para que a sua família possa ter. Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir. Amam incondicionalmente.
Choram quando seus filhos triunfam e se alegram quando seus amigos ganham prêmios. Ficam felizes quando ouvem sobre um nascimento ou um casamento. Seu coração se parte quando morre uma amiga. Sofrem com a perda de um ente querido, entretanto são fortes quando pensam que já não há mais forças. Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração partido.

          Entretanto, há um defeito na mulher:

É que ela se esquece o quanto vale.

Heydineia Galvão o por e-mail.