sábado, 7 de julho de 2012

Fahrenheit 451 - 1966




Fahrenheit 451, 1966 - A obra-prima literária de Ray Bradbury sobre um futuro sem livros ganha assustadora dimensão realística neste clássico filme dirigido por François Truffaut, um dos grandes inovadores do cinema de todos os tempos. Montag (Oskar Werner) é um bombeiro designado para queimar livros proibidos até conhecer uma revolucionária professora que se atreve em lê-los. De repente ele se vê como um fugitivo caçado, forçado a escolher não apenas entre duas mulheres, mas entre sua segurança pessoal e a liberdade intelectual. Primeira produção de Truffaut em língua inglesa, o filme é uma fábula extraordinária em que a própria raça humana se transforma no terror mais assustador.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Uso de música erudita para aumentar inteligência de bebês é ”neuromito”





Ouvir Mozart fará seu bebê inteligente. Aprenda inglês enquanto dorme. Faça do seu filho um gênio. Esses são exemplos de "neuromitos", ou ideias disseminadas supostamente a partir de evidências científicas cujo principal resultado prático é ajudar a vender produtos de qualidade duvidosa.
Um exemplo clássico de neuromito é o de uma experiência com ratos de laboratórios que concluiu que aqueles criados em ambientes repletos de estímulos apresentavam maior produção de sinapses (conexão entre "neurônios") e eram mais ágeis do que os criados em situações com pouco ou nenhum estímulo. A conclusão do estudo foi usada para justificar a necessidade de criar um ambiente de superestímulo para bebês. A constatação, porém, ignora que ratos selvagens já têm no ambiente estímulos suficientes.
"O ser humano nasce programado para se adaptar ao mundo. Em condições normais, a primeira infância não necessita de recursos absurdamente especiais com os quais as pessoas não estão já acostumadas", diz João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto e ex-secretário-executivo do Ministério da Educação.
Para ele, o desafio para as políticas públicas é atuar preventivamente em casos em que os pais têm baixa escolaridade, interagem muito pouco com os filhos ou, em casos extremos, são agressivos ou negligentes.
Métodos que vendem a ideia de que é possível superutilizar a memória também são vistos com ceticismo, já que a capacidade de esquecer conteúdos pouco usados é importante para melhorar a memorização.
Um relatório da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre o tema critica métodos que defendem a eficácia de aprender um idioma ouvindo CDs dormindo. Além de não ser comprovado cientificamente, isso pode prejudicar o sono.
Fonte: Portal Aprendiz; Folha, 2009

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tela de sabão



Japoneses projetam imagem em uma película de sabão. É a tela mais fina do mundo.

A película de sabão sejam elas planas ou em três dimensões. A mistura que forma as bolhas é mais complexa do que as usadas em brincadeiras, mas o sabão é o principal componente da tela.

Não existe outra com as mesmas propriedades. Trata-se de uma micromembrana que permite passagem de luz e projeta a cor na sua estrutura.

Propriedades

A membrana descoberta é controlada por vibrações ultrassônicas. A combinação de transparência e imagem projetada torna possível a reprodução de imagens mais realistas, distintas e vívidas.

A técnica permite que a reproduções holográficas seja possível. E possível que objetos ultrapassem a película sem que possa rompê-la.

Estadão, 030712

terça-feira, 3 de julho de 2012

Entregando o ouro ao bandido


Chinesas embalando Bíblias  na China


Brasil importa de tudo da China. Inclusive Bíblias.
A Palavra de Deus está sendo impressa em português em gráficas da China, Índia e Chile, e outros países. Os custos são o “x” do problema.
Essa opção, de  entregar “o ouro ao bandido” está atrelada ao “custo Brasil”. Católicos e evangélicos aceleram encomendas no exterior. A vantagem desta “traição” à industria brasileira chega a superar 50%.
Veja o depoimento do vice-presidente da Gráfica Imprensa da Fé, Jair Franco, que questiona o executivo: “É uma coisa estranha! Para fazer uma Bíblia por aqui temos de comprar papel de fora, capa especial de fora e a cola de fora, e tudo isso vem com imposto. Ai, o editor vai lá e faz uma Bíblia completa e vende aqui dentro sem pagar imposto nenhum. Como é que pode?” Diz a Constituição Federal que importações de livros, jornais, revistas e outras publicações estão isentas de tributos.
O avanço da importação de impressos não são vistos, mas os efeitos são sentidos.

Extraído da coluna de Marcelo Rehder, Estadão, 020712

A outra visão do problema
Antes do rei fazer as suas refeições, feitas na cozinha do palácio, com serviçais que nunca foram notados por ele, e portanto sem controle da qualidade, um súdito provador experimenta o prato para evitar um atentado contra a vida do rei.
Ora, a Bíblia é a Palavra de Deus, alimento espiritual para os súditos do rei Jesus. Como ter certeza de que não está contaminada já que não há controle na produção da Bíblia feito por povos não cristãos? Qual a garantia de pureza da Palavra de Deus?
Vimos aqui o problema econômico. Porém o mais grave nessa situação e a autenticidade do que está sendo impresso lá fora. Alguém já disse que para destruir um povo basta destruir a sua cultura. Ó nóis ai sujeitos a isso?
Talvez estas preocupações sejam infundadas, porém, é melhor pecar por excesso de zelo do que por falta.