sábado, 17 de março de 2012

“Indiana Jones da arqueologia bíblica” expõe em museu a maior coleção de artefatos bíblicos do mundo


Quinta, 15 de Março  

Um colecionador considerado “o Indiana Jones da arqueologia bíblica” ajudou a acumular a maior coleção privada do mundo de textos bíblicos e artefatos, que estão em uma turnê mundial e serão expostas no museu não-sectário (sem posição religiosa) da Bíblia.

O arqueólogo Scott Carroll pessoalmente inspecionou, estudou e comprou quase 50.000 papiros bíblicos antigos, textos e artefatos desde novembro de 2009, quando foi contratado pela Coleção verde, um grupo comercial de produtos artesanais.

Entre os destaques da coleção está uma das maiores coleções particulares de manuscritos do Mar Morto: 4.000 torás judeus, raros manuscritos iluminados, tratos antigos e bíblias pertencentes a Martin Luther e a maior coleção do hemisfério ocidental de tabuletas cuneiformes, uma forma primitiva de escrita.

Este mês, a Coleção Verde estará mostrando a sua exposição ao Vaticano, com 152 artefatos exibidos contextualmente em configurações que vão desde recriações das cavernas de Qumran, onde manuscritos do Mar Morto foram descobertos até a escavação de uma cidade romana.

“Algumas pessoas, quando pensam na Bíblia, acham que é um livro divisionário. Mas, na verdade, é um tipo de base que unifica os judeus, católicos, ortodoxos e protestantes em terreno comum”, disse Carroll, que detém um mestrado em história da igreja pela universidade Trinity Evangelical Divinity, em Illinois, Estados Unidos. ”Parecia-me que ter uma exposição que celebra essas coisas que eles têm em comum, ao invés de as coisas que os dividem, seria extremamente positivo.”

A coleção está crescendo, mas ele ainda não encontrou um local permanente , e os planos são de construir um museu onde serão exibidos gratuitamente para o público e ajudar as pessoas a aprender e serem inspiradas pela história da Bíblia.

Fonte: Gospel+   (http://www.gospel10.com)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Biblioteca israelense disponibiliza documentos teológicos de Newton


JERUSALÉM, Israel (Associated Press) — Ele é considerado um dos maiores cientistas de todos os tempos. Mas Sir Isaac Newton também foi um influente teólogo, que aplicou a abordagem científica ao estudo das Escrituras e do misticismo hebreu e judeu.

ARQUIVO – Gravura de Isaac Newton baseada em um quadro de 1726 pintado por John Vanderbank, parte da capa de uma edição de 1726 do Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica, exposta em 8 de outubro de 2004 na Biblioteca de Ciências Humanas e Sociais da Biblioteca Pública de Nova Iorque. A biblioteca nacional de Israel, uma improvável detentora de uma vasta coleção de escritos de Newton, digitalizou a sua coleção teológica e a disponibilizou online. O curador da coleção de Ciências Humanas da biblioteca disse em 15 de fevereiro de 2012 que Newton era um cristãos devoto que abordou muito mais a Teologia do que a Física, e que acreditava que as escrituras forneciam um “código” para o mundo natural. (Foto AP: arquivo da Biblioteca Pública de Nova Iorque)
Agora a Biblioteca Nacional de Israel, dona de uma enorme coleção de escritos de Newton, digitalizou sua coleção teológica (cerca de 7.500 páginas escritas a mão) e as disponibilizou online. Entre os textos amarelados está a famosa previsão de Newton do apocalipse em 2060.

Newton revolucionou a Física, a Matemática e a Astronomia nos séculos XVII e XVIII, lançando as bases de grande parte da mecânica clássica, como o princípio da gravitação universal e as três leis do movimento que levam seu nome.

No entanto, o curador da coleção de Ciências Humanas da Biblioteca Nacional de Israel afirma que Newton era um cristão devoto, que abordou muito mais a Teologia do que a Física, e acreditava que a Bíblia fornecia um “código” para o mundo natural.

“Hoje em dia, tendemos a fazer uma distinção entre ciência e fé, mas para Newton era tudo parte de um mesmo mundo”, afirma Milka Levy-Rubin. “Ele acreditava que o estudo cuidadoso dos textos sagrados era um tipo de ciência, que se analisado corretamente poderia prever o que estava por vir”.

Dessa forma, ele aprendeu a ler em hebraico, percorreu a Bíblia e se aprofundou no estudo da Filosofia Judaica e do misticismo da Cabala e do Talmude (um compêndio da lei oral judaica e histórias de cerca de 1500 anos).

Por exemplo, Newton baseou seu cálculo do fim dos dias na informação coletada no Livro de Daniel, que projetou o apocalipse para 1260 depois. Newton calculou que sua contagem começou com a coroação de Carlos Magno como imperador romano no ano 800.

Os textos abordam assuntos como interpretações da Bíblia, Teologia, a história de culturas antigas, o tabernáculo e o templo judeu.

A coleção também contém mapas esboçados por Newton para ajudá-lo nos seus cálculos e tentativas de revelar a sabedoria secreta que ele acreditava estarem codificada neles.

Ele tentou prever como seria o fim dos dias, e o papel que os judeus desempenhariam quando ele chegasse. A curiosidade objetiva de Newton com o judaísmo e a Terra Santa contrastou com o sentimento antissemita expressado por muitos expoentes acadêmicos do cristianismo da época, afirma Levy-Rubin.

“Ele tinha grande interesse pelos judeus, e não encontramos expressões negativas para com os judeus nos seus escritos”, afirma Levy-Rubin. “Ele declarou que os judeus mais cedo ou mais tarde iriam retornar à sua terra”.

Como essa enorme coleção de trabalhos foi parar nas mãos do estado judaico parece místico por si só.
Anos após a morte de Newton em 1727, seus descendentes deram seus manuscritos científicos à sua alma mater, a Universidade de Cambridge.

Mas a universidade rejeitou os seus manuscritos não científicos, então a família os leiloou na casa de leilões Sotheby’s em Londres em 1936. Por acaso, outra casa de leilões famosa de Londres, a Christie’s, estava oferecendo uma coleção de arte impressionista que chamou muito mais atenção.

Apenas dois lançadores sérios se interessaram pela coleção de Newton naquele dia. O primeiro foi o renomado economista britânico John Maynard Keynes, que comprou os manuscritos de alquimia de Newton. O segundo foi Abraham Shalom Yahuda, um pesquisador de estudos orientais judaicos, que levaram os escritos teológicos de Newton.

A coleção de Yahuda foi legada à Biblioteca Nacional de Israel em 1969, anos após sua morte. Em 2007, a biblioteca exibiu os papeis pela primeira vez, e agora elas estão disponíveis para todos online.

A coleção contem páginas e mais páginas da letra cursiva de Newton em pergaminhos desbotados em inglês do século 18, com palavras como “similitude”, “prophetique” e “Whence” (“donde”).

Duas versões impressas em letras de forma modernas também estão disponíveis para mais fácil leitura: Uma “diplomática”, que inclui mudanças e correções feitas por Newton ao manuscrito original, e uma versão “limpa”, que incorpora as correções.

Por Aron Heller 
Posted: 14 Mar 2012 03:55 AM PDT
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quarta-feira, 14 de março de 2012

Argélia terá biblioteca projetada por Oscar Niemeyer


Uma biblioteca árabe-sul-americana projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, 104, será construída em seis meses nas proximidades de Argel, como parte de um acordo de intercâmbio cultural entre as duas regiões.

O projeto, que será ocupará uma área de 40 mil metros quadrados em Zeralda, na periferia sudoeste de Argel, deve ficar pronto em 30 meses, segundo o diretor da agência nacional responsável por grandes projetos culturais, Abdelhalim Serrai.

Com um custo avaliado em US$ 1 milhão, financiados pela Argélia, a biblioteca foi proposta na reunião de cúpula de chefes de Estado sul-americanos e árabes de 2005 em Brasília.

Na última segunda (12) foi assinado um contrato de estudo do projeto com o escritório de arquitetura de Oscar Niemeyer.

Folha.com/no1061127

domingo, 11 de março de 2012

Uma viagem por Pindamonhangaba

Conheça a história da cidade de Pindamonhangaba, no interior do estado 


Contar a história de Pindamonhangaba não é uma tarefa simples. Isso por que onde está atualmente a cidade não possui registros exatos de sua fundação. Estima-se que em 22 de julho de 1643, a região foi ocupada pelo capitão João do Prado Martins.

Em 1649, a região foi oficialmente considerada uma sesmaria e doada oficialmente ao capitão. E novamente as informações se perdem e chegamos ao ano de 1672, quando foi construída a capela de São José pelos irmãos Antônio Bicudo Leme e Brás Esteves Leme. Os irmãos compraram essas terras da Condessa de Vimiero, que a adquiriu do capitão Martins não se sabe como. O que se sabe é que em torno dessa capela nasceu o povoado de São José de Pindamonhangaba. No local, hoje em dia está a Praça da República Alto do Quartel.

Nesse período, o lugar passou a ser uma paragem com ranchos e pastaria. Graças à sua terra e seu clima, Pindamonhangaba rapidamente se estabeleceu e, em 1680, já era um povoado vinculado a Taubaté. Com essa agilidade, em 1705, passou a ser identificada como uma vila independente politicamente de Taubaté.

Desenvolvimento econômico
Ao longo do século XVIII, a cidade desenvolveu sua vertente agrícola, com cultura de cana-de-açúcar e a produção em engenhos de aguardente e açúcar. Mas foi após 1820, com a expansão do café que ganhou importância nacional.

Um século depois, em 1920, o ciclo do café acabou e a cidade passou a se estabelecer como bacia leiteira e ainda na cultura de arroz e hortigranjeiros. Esse ciclo durou até a década de 70 do século passado, quando a expansão industrial, que foi até 1985, permitiu o crescimento atual da cidade.

Atualmente, de acordo com o Censo de 2010, Pindamonhangaba possui quase 150 mil habitantes, com população predominante urbana e um pouco mais feminina que masculina.