sexta-feira, 26 de abril de 2013

Doação de livros do Curso de Teologia Avançado - IBAD


O Curso a Distância do IBAD doou à Biblioteca O S Boyer dois livros do Curso de Teologia Avançado:
  •    “ECLESIOLOGIA” POR Wellington Waldhelm
  •    “ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA, por Quemuel Lima




Doações da editora ASTE


Biblioteca O S Boyer recebeu as seguintes doações da ASTE.
Dentres estas uma resenha especialmente para você Escrita pelo  Pastor Carlos Augusto Lopes
Teólogo

JONHANES BLAUW - A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA.

(Equipe Missionária brasileira no Chile e na Argentina - Foto tirada na Cordilheiras dos Andes com brasileiros, argentinos, chilenos e mexicanos)

Há convite do grupo de trabalho do departamento de estudos missionários, pelo conselho mundial de missões e pelo conselho mundial de igreja, o doutor Jonhanes Blauw tem dado uma grande contribuição para a igreja. Em seu livro A Natureza Missionária da Igreja, Blauw, aponta caminhos para uma sadia teologia bíblica de missões.

Ele mesmo diz que quando as missões não são consideradas como fenômeno histórico, mas como comissão divina, a questão de uma base bíblica e teológica da missão passa a ser importante A busca do motivo para a missão no A.T. era somente confinada á indicação de algumas pessoas não israelitas que foram incorporadas a Israel ou que lhe aceitavam a fé.

Para Blauw a teologia de missão, não pode se basear apenas na faixa estreita de alguns textos missionários, mas em todo o testemunho tanto do A.T. como o N.T. O autor inicia sua tese no A.T. mas precisamente em Gênesis 1-11, ele mostra que a criação foi instituída com base no homem e para o homem, mas o homem usou mal esta centralidade e não compreendeu a sua responsabilidade. Inicia então a culposa alienação de Deus.

Todavia em Gn. 12 com a chamada de Abraão e a história de Israel se dá então o começo da restauração da unidade humana perdida e da comunhão quebrada com Deus. Blauw então advoga que a história de Israel nada mais é do que a continuação do trato de Deus com as nações.

Rowley que é citado pelo autor diz que o propósito da eleição é o serviço. Eleição e escolha no A.T., para Israel é usada na forma ativa e não passiva. Na verdade a eleição de Israel não significa a rejeição das nações (Sal.67;86:9) A eleição de Israel não é um acomodamento mas ela tem um objetivo na qual se expressa em serviço "trazer o mundo a Deus". Sintetizando o A.T. juntamente com a figura messiânica que Blauw explica, o autor mostra que nos seus escritos Israel mostra uma mentalidade missionária centrípeta e a atividade missionária centrífuga.

O autor após trabalhar com A.T. nos arremete para o período Inter-bíblico, mostrando que neste lapso ouve uma atividade missionária judaica e que a igreja incipiente adotou e também substituiu. Abrindo a janela do N.T. ele mostra que á uma continuidade entre o testemunho do Antigo e do Novo com respeito as nações, todavia continuidade é bem diferente de identidade, pois o novo distingue do velho mesmo tendo ali suas raízes. No Novo a história da salvação está desabrochando (heilgeschichte).

A vinda de Jesus é de fato o cumprimento da expectação vétero-testamentário e seu sofrimento e ressurreição introduzem uma nova era. Isso deixa claro que Deus não abandonou o mundo, mas continua a sua obra. Assim a proclamação do evangelho é a proclamação da soberania de Cristo sobre as nações, e essa proclamação segundo Blauw é através do Espírito Santo, pois ele garante na Igreja a presença de Deus no mundo e a publicação do evangelho. Cristo é o fim do A.T. e o primogênito da nova criação, o fim de um mundo, e o começo de outro novo.

Ele é o ponto central da história, e a igreja de Cristo durante toda a sua existência é serva do mundo, enviada ao mundo. A comunidade existe para o mundo, porque é a comunidade de Jesus Cristo.

Johannes Blauw nos adverte dizendo para nós não esquecermos de que o grande primeiro motor da pregação do Evangelho não vem de fora (da necessidade do mundo), nem tampouco de dentro (do impulso religioso), mas de cima, como coerção divina (I Cor.9.16-23).

O livro é um clássico da teologia bíblica de missões e é recomendável. Johannes Blauw encerra seu livro trazendo a mente o texto de I Pedro2.9-10, deixando claro a grande responsabilidade da Igreja. "Enquanto é dia a comunidade de Cristo pode e deve proclamar os feitos de Deus".

Livro: A Natureza Missionária da Igreja - Editora ASTE 

Resenha feita pelo
Pastor Carlos Augusto Lopes
Teólogo



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Bibliotecas possíveis?

     A menos que já existam 39 novos canteiros de obra por dia desde 2011 erguendo bibliotecas em escolas brasileiras, é difícil acreditar que o país  estará em 2020 de acordo com uma lei sancionada em 2010. Atualmente, apenas 27,5% do total de escolas brasileiras têm biblioteca. Isso quer dizer que para cumprira Lei 12.244, que tornou obrigatório um acervo de ao menos  um livro por estudante em cada unidade de ensino, o país precisa construir 128.020 bibliotecas até maio de 2020. Os dados do Censo Escolar 2011 foram compilados pelo movimento Todos pela Educação e se referem a escolas tanto públicas quanto privadas de todas as etapas da Educação Básica.

       Embora o desafio tenha tomado essa proporção, uma ação do Instituto Ecofuturo merece ser difundida no sentido de mobilizar os gestores e os atores escolares. Como a gestão pública está completamente ligada à construção das bibliotecas, em março, a organização começou a distribuir aos prefeitos dos 5.500 municípios o livro Orientação sobre como acessar recursos públicos para criar e manter bibliotecas, publicação realizada em parceria com a Academia Brasileira de Letras, o Conselho federal de Biblioteconomia, a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIU), entre outros. O livro e os parâmetros para bibliotecas escolares também estão disponíveis gratuitamente no site http://www.euquerominhabiblioteca.org.br.  

Biblioteca fora da caixa



Resenha

Muitos alunos só terão acesso à literatura por meio das bibliotecas escolares, espaços capazes de ampliar o incentivo à leitura, apesar de ainda serem precários e escassos

Virgínia Ávila

     Desde a Antiguidade, a biblioteca corrobora a necessidade humana de resguardar os saberes construídos ao longo do tempo. Simultaneamente, torna-se um espaço restrito às classes privilegiadas, as quais mantiveram inacessível o tesouro e a relíquia da sociedade: o livro. A obra Literatura fora da caixa: o PNBE na escola - distribuição, circulação e leitura - sugere que a biblioteca escolar ainda não consegue exercer plenamente sua função de acesso à leitura e de democratização dos bens culturais, o que nos leva a refletir que o livro ainda é entendido como objeto distante do cotidiano dos indivíduos.
     Bem se sabe que as políticas públicas de fomento à leitura, como o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), intentam modificar esse quadro. O acervo selecionado pelo programa governamental chega às estantes de livros. Docentes e bibliotecários reconhecem a qualidade literária das obras. Todavia, conforme provocam as pesquisas relatadas no livro organizado pela professora Aparecida Paiva, a questão basilar e controversa reside na tensa e distante relação construída entre a biblioteca - personificada pelos atores sociais que lá trabalham - e a comunidade escolar. 
     Em grande parte dos planejamentos geográficos  das escolas públicas já se contempla o espaço destinado a biblioteca. Porém, não se pode afirmar o mesmo quanto à inserção efetiva da biblioteca  no cotidiano escolar, de forma a deixar unicamente o espaço simbólico e ocupar também o de real utilidade: tornar-se o centro sociocultural da vida da escola.
     O avanço das propostas das políticas públicas de fomento à leitura esbarra nos obstáculos  da vivência pragmática  das escolas: bibliotecários com formação incipiente, ineficiência da gestão escolar quanto à delimitação das funções do auxiliar de biblioteca, desmerecimento e descuido do espaço no dia a dia da instituição escolar.
     Para que os objetivos do PNBE ou de qualquer outra iniciativa de formação de leitores se concretizem, as pesquisas revelam não bastar objetos-livros. Faltam, à escola, pessoas incentivadoras, capacitadas e valorizadas pelo seu nobre ofício de mediadoras culturais.

Virgínia Ávila é professora de língua portuguesa, literatura e língua inglesa em Belo Horizonte, mestre e doutoranda da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas gerais (UFMG)

[Revista Educação, Ano 16 – nº 192 – abril 2013]

terça-feira, 23 de abril de 2013

A história do livro: do papiro ao computador



A história do livro é  ligada ao contexto político e econômico e à história de correntes de pensamento e religiões. Também é influenciada por inovações técnicas que permitiram o aprimoramento da conservação dos livros, do acesso à informação, da facilidade em manusear e produzir as obras.
Começa na Antiguidade, com o surgimento da escrita e, mais tarde, do papiro (que originou o termo livro), do pergaminho e do códice (quando se começou a pensar no livro como objeto).
Na Idade Média, o livro sofre, na Europa, as conseqüências do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado um objeto de salvação. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.
O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco, pontuação no texto e letras maiúsculas. Surgem também os índices, sumários e resumos.
Na categoria de gêneros, além do didático, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente, aparecem livros em línguas nacionais, rompendo com o monopólio do latim na literatura. E o papel passa a substituir o pergaminho.
Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro. Os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias.
Em 1405, surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a tecnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg.
Na Idade Moderna, no Ocidente, em 1455, Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis. O primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Com o surgimento da imprensa, desenvolveu-se a técnica da tipografia, que teve o italiano Aldus Manutius como um de seus mais importantes nomes.
Ele foi importante na evolução do projeto tipográfico, que hoje chamamos de design gráfico ou editorial. Nessa época aparecem livros cada vez mais portáteis, inclusive os livros de bolso, com novos gêneros, como o romance, a novela e os almanaques.
Na Idade Contemporânea, cada vez mais aparece a informação não-linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. A indústria editoral é influenciada por novas mídias: os registros sonoros, a fotografia e o cinema. O acabamento dos livros tem grandes avanços. Surgem as edições de luxo.
Livro eletrônico
Em fins do século XX surgiu o livro eletrônico, ou seja, o livro num suporte eletrônico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro eletrônico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas vem ganhando espaço como mídia, o que de certo modo amedronta os amantes do livro típico – os bibliófilos.
Existem livros eletrônicos disponíveis tanto para computadores de mesa quanto para computadores de mão. A leitura num suporte de papel é cerca de 1,2 vez mais rápida do que em um suporte eletrônico, mas pesquisas vêm sendo feitas no sentido de melhorar a visualização dos livros eletrônicos.

Fonte: Wikipédia

Doações

A Biblioteca O S Boyer - IBAD agradece a CPAD as doações das obras abaixo e incorporou-as  ao seu ao seu acervo.
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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Como montar um plano de estudos



Como montar plano de estudos

Confira algumas dicas de como montar um plano de estudos para vestibular, concursos ou para melhorar o desempenho escolar.

http://www.mundodastribos.com/como-montar-plano-de-estudos.html



Como Manter a Concentração nos Estudos


http://www.mundodastribos.com/como-manter-a-concentracao-nos-estudos.html

IBAD ABERTO - O que é isso?


IBAD ABERTO é uma ação comunitária de ação social com foco na comunidade da região.

A Biblioteca O S Boyer participou do primeiro, e vai participar do segundo. E você, vai ficar de fora?