segunda-feira, 9 de junho de 2014

Como é o trabalho numa biblioteca


Livros antigos não têm informações suficientes para serem tombados e muito menos classificados. A pessoa precisa manipula-los lendo a contra capa, o prefácio ou até a introdução se as duas anteriores faltarem. Alguns livros novos mantém esse caco de identidade. A situação se repete quando autores são editores. Se  livro tem diversos autores não há destaque para um responsável ou que  possa responder pela autoria.
Esse é um trabalho dos auxiliares de biblioteca que só recorrem aos bibliotecários quando lhes faltam alternativas. Na falta deste, o auxiliar precisa se arranjar sozinho dentro na normas técnicas aceitáveis. Faz falta a experiência.

Um  trabalhos dificultoso é o de encontrar assuntos temáticos sobre determinada obra. Nem sempre o título ou o título explicativo conseguem passar a informação.

Livros antigos geralmente são valiosos pela idade que tem, porque não temos ideia de quando foram editados. Livros sem identidade ou identidades faltantes são considerados órfãos.

Os auxiliares ficam constrangidos quando os livros não têm nenhuma informação de edição. Fata o nome da editora, da região onde o livro foi editado, a data e até o nome do autor.

Essa é a rotina de quem trabalha numa biblioteca. A única vantagem é a intimidade com as obras do acervo.

Livros doados geralmente chegam em caixas de papelão  mal armazenadas cobertos de poeira. Antes de manipula-os os livros precisam ser limpos com um pano seco, escova e pincel de cerdas macias.
Livros sem identidades em geral são antigos, porém muito importantes, pois os livros novos beberam neles.