quarta-feira, 28 de setembro de 2016

INFORME AOS LEITORES
Informo que o administrador deste blog nao mais representa a Biblioteca O S Boyer do blog. O nome foi substituido  por Orlando Spencer Boyer.  O contendo permanece. Com certeza continuarei contando com a sua participação. O meu muito obrigado a todos.
INFORME AOS LEITORES

Informo que eu, o administrador, não mais represento a Biblioteca O S Boyer. Apesar do blog não ser oficial desta biblioteca, Os gestores da escola solicitaram a minha retirada. Por isso a mudança no título e no layout. de Biblioteca O S Boyer para Bibliotecando. Informo ainda que o conteúdo permanece. Com certeza continuarei contando com a sua participação. O meu muito obrigado a todos.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Cuidando dos livros


Por Givanilda Maria - Bibliotecária CRB 8/9619

A conservação do acervo depende de vários fatores, como um ambiente arejado, bem iluminado, e com uma boa higiene diária. Porém, com todas essas ações, o acervo pode sofrer com a ação do tempo, as transformações naturais do papel, do manuseio, e, é claro, com as pragas que pode se proliferar em meio aos livros.

Para cada tipo de dano no livro, também existe uma ação para ser tomada, claro que para isso, é preciso detectar o problema que afeta a determinada obra. Após o conhecimento do problema que está diminuindo a vida do livro, a decisão na cura será eficaz.

A higienização, sempre deve ser feita começando pelas prateleiras de cima, com a ajuda de um aspirador de pó, um paninho. A limpeza do chão deve ser feita com um aspirador de pó, para que a poeira não se espalhe para os livros, pode ser utilizado também um pano úmido.

O bibliotecário deve adotar algumas medidas, para manter seu acervo livre desse mal. Uma delas é adotar uma política de limpeza sistemática do acervo. Examinar as novas aquisições, que serão incorporadas, sejam elas advindas de compra, doações ou permutas.

A higienização do acervo é uma operação simples, mas que passa despercebida no dia a dia da biblioteca.



Nas estantes os livros ficam
(até se dispersarem ou desfazerem)
enquanto tudo
passa. O pó acumula-se
e depois de limpo
torna a acumular-se
no cimo das lombadas.
Quando a cidade está suja
(obras, carros, poeiras)
o pó é mais negro e por vezes
espesso. Os livros ficam,
valem mais que tudo,
mas apesar do amor
(amor das coisas mudas
que sussurram)
e do cuidado doméstico
fica sempre, embaixo,
do lado oposto à lombada,
uma pequena marca negra
do pó nas páginas.
A marca faz parte dos livros.
Estão marcados. Nós também.

Pedro Mexia, in "Duplo Império"

Menos brasileiros

RUY CASTRO

11/01/2016 02h00

RIO DE JANEIRO - Oito sebos de livros fecharam em 2015 num importante trecho do centro do Rio, adjacente à Saara -esta, o velho e querido distrito comercial de árabes e judeus entre a rua Uruguaiana e o Campo de Santana, abaixo da rua Buenos Aires. Os sebos ficavam da Buenos Aires para cima, em ruas abertas há 400 anos e encharcadas de história: a Luiz de Camões, ex da Lampadosa, palco do calvário de Tiradentes; o largo de São Francisco, berço da engenharia brasileira; a dos Andradas, antiga rua do Fogo; e a da Conceição, a travessa das Belas Artes, o beco do Tesouro.

No século 19, esses quarteirões foram o território de José de Alencar, Manuel Antonio de Almeida, Machado de Assis, Joaquim Nabuco, Olavo Bilac, Raul Pompeia, Euclides da Cunha. Os escritórios, cafés e livrarias em que eles circulavam estão em seus escritos e nos de seus biógrafos. Com o tempo, a região perdeu a supremacia para novas ruas e avenidas. Restou-lhe o comércio popular, em que os sebos sempre tiveram importante papel. À sua maneira, eles mantêm viva a cultura -porque é a eles que os estudantes e os aposentados, sempre duros, recorrem para o seu prazer de ler.

Os sebos são um comércio frágil e humilde -você nunca verá um deles num shopping. E nem precisam: seu habitat natural são as ruas antigas e decadentes, para onde ninguém quer ir. Ou não queria.

Há algum tempo, os chineses descobriram aquela região. Fazem propostas de aluguel ou compra dos imóveis impossíveis de ser superadas pelos pequenos comerciantes. Diante da crise, os proprietários não hesitam: despejam o seu inquilino de décadas e entregam o imóvel a pessoas que nunca viram, dedicadas a saturar a praça com porcarias de plástico made in China.

É o mercado, e talvez não haja nada a fazer. Mas, a cada sebo que fecha, o Brasil fica menos brasileiro.

ruy castro




É escritor e jornalista. Considerado um dos maiores biógrafos brasileiros, escreveu sobre Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda. Escreve às segundas,

quartas, sextas e sábados.











terça-feira, 19 de julho de 2016

Pais que leem para os filhos ajudam a aumentar o vocabulário e a memória


11/07/2016
Por Mariana Tokarnia da Agência Brasil
Imagem ilustrativa (Google)


O hábito dos pais de ler para as crianças em casa pode trazer mais benefícios do que se imagina. Um estudo da Universidade de Nova York, em colaboração com o I Dados e o Instituto Alfa e Beto, divulgado hoje (6), mostra um aumento de 14% no vocabulário e de 27% na memória de trabalho de crianças cujos pais leem para elas pelo menos dois livros por semana.

O estudo concluiu ainda que a leitura frequente dos pais para as crianças leva à maior estimulação fonológica, o que é importante para a alfabetização, à maior estimulação cognitiva em casa e a um aumento de 25% de crianças sem problemas de comportamento.

        “Esses dados são bastante impressionantes. Estamos comparando dois grupos que estão dentro do sistema de creches, dentro de um sistema com professores treinados para ler para as crianças. Acrescentamos a leitura dos pais e, quando isso é feito, da forma como foi feito, tem grande impacto”, diz o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira.

         Ele explica que o momento de leitura é também um momento importante de interação entre pais e filhos. “Esse é o ponto central, levar os pais a conversar com os filhos. Eles podem também levar as histórias para o real, quando estiverem na rua, podem mostrar para os filhos algo que apareceu na história. Essa forte interação tem impacto em outras dimensões cognitivas”.

       A pesquisa foi feita em Boa Vista (RR), onde a prefeitura desenvolve um programa chamado Família que Acolhe, voltado para a primeira infância, que acompanha as crianças desde a gravidez até os 6 anos de idade. O acompanhamento inclui atendimento integrado nas áreas de saúde, assistência social e educação para as famílias, com prioridade para as famílias de baixa renda, que constituem dois terços da população do município.

        Para participar do estudo conduzido pelo professor associado de pediatria e saúde populacional da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, Alan Mendelsohn, e pela cientista da mesma instituição Adriana Weisleder,foram selecionadas 1.250 mães com 1.250 crianças de 1 a 4 anos, todas beneficiárias do Bolsa Família.

       Parte das crianças recebe apenas o atendimento em creche, o que inclui leitura interativa diária pelos educadores. Outra parte, além da creche, leva para casa dois livros por semana para serem lidos pelos pais. Esses pais participam também de sessões de capacitação a cada três semanas, onde recebem orientações e participam de exercícios e análises de vídeo sobre como conversar e interagir com as crianças no momento da leitura e em situações do cotidiano. Foi analisado ainda um terceiro grupo que não tinha acesso a nenhuma das atividades.

        Ao final do estudo, além dos benefícios constatados nas habilidades das crianças, houve também aumento de 50% no número de famílias que passaram a ler com os filhos pelo menos três dias na semana e um aumento de 50% na leitura interativa.

       O programa é implementado em Boa Vista há quatro anos e inclui a capacitação dos pais para a leitura desde o berço, segundo a prefeita da cidade, Teresa Surita. Ela conta que implementou o programa após temporada em Harvard, nos Estados Unidos, onde fez um curso voltado à primeira infância. “É impressionante como os estudos de neurociência apontam a importância dessa etapa. Investir na primeira infância é pensar também economicamente no desenvolvimento do país”.

Fonte: Biblioo / http://www.portalsophia.com.br/

terça-feira, 17 de maio de 2016

Tecnologia permite ver através de parede

Um novo aparato tecnológico permite “observar” através de estruturas sólidas. A empresa CameroTech Ltd é responsável pela máquina e funciona da seguinte maneira: a parede da Camero utiliza banda ultralarga (UWB) radar a fim de mapear o layout da área e que está bloqueada por tijolos, blocos de concreto, vergalhões de concreto armado, gesso, drywall, madeira, adobe, pedra e demais materiais tão espessos quanto um metro ou mais. Os sinais de radar são traduzidos por algoritmos avançados em imagem 3D e revelam movimentação das pessoas.

Mensageiro da paz, agosto 2014, Online.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

EUA: radicais atacam igrejas

Noticia do Mensageiro da Paz publicada em outubro de 2015
EUA: radicais atacam igrejas

Duas igrejas cristãs na cidade de Las Cruces, no Estado norte-americano  do Novo México, foram alvo de atentados a bomba no dia 2 de agosto (2015). Mesmo não havendo vitimas, a comoção tomou conta dos habitantes da pequena cidade. As autoridades federais iniciaram as investigações  a fim de descobrirem os autores dos atentados  e se há alguma conexão com o terrorismo internacional ou se trata de uma ação “ com motivações religiosas “caseira”. Até o fechamento desta edição do MP, não haviam sido divulgadas essas informações. (Mensageiro da Paz, outubro, 2015)

Mar Morto na rede

ARQUEOLOGIA
Mar Morto na rede

Tem aproximadamente dois mil anos um dos maiores e mais antigos enigmas do mundo: os Manuscritos do Mar Morto. Trata-se de documentos bíblicos encontrados entre 1946 e 1956 em jarros de argina nas cavernas desérticas de Quram, em Israel, fragmentados em cerca de 20 mil pedaços. Nos próximos cinco anos todo esse material será disponibilizado na internet para que leigos  e especialistas tenham acesso a ele – textos datados dos anos 400 a.C. até 300 d.C., escritos em hebraico, aramaico e grego. Deve-se a iniciativa à Fundação Alemã de Pesquisas. (Isto É / 6, abril, 2016 / Ano 39/ Nº 2417)