sexta-feira, 17 de maio de 2013

Pena mínima: 5 anos



“PENA MÍNIMA: 5 ANOS -  a história de um filho determinado e do amor implacável de seu pai”, por Sam Huddleston. Edições IBAD. 2013

"... um testemunho cativante de como Deus pode mudar um coração humano." - Charles W. Colson

Quando Sam tinha 8 anos de idade, seus pais se separaram, ficando ele e seus cinco irmãos para serem criados por seu pai, que um homem temente a Deus. Transtornado por suas circunstâncias de vida, Sam se rebelou contra os valores de seu pai e procurou alívio no uso de drogas e álcool. Aos 17 anos, foi preso como cúmplice de um latrocínio durante um assalto a uma koja de bebidas. Foi julgado como um adulto e condenado a uma pena mínima de 5 anos, podendo se estender à prisão perpétua, no Sistema Prisional da Califórnia. Não obstante a esses acontecimentos , o pai de Sam permaneceu sempre ao lado de seu filho, dando-lhe apoio e demonstrando-lhe o Amor incondicional de Cristo. Quando cumpria sua sentença, Sam entregou sua vida a Cristo, dando início a uma nova vida cheia de esperança e oportunidade.

Pena Mínima: 5 anos é uma história inspiradora de misericórdia e restauração  É um lembrete de que Deus ainda trabalha para ajudar os que vivem encarcerados, desesperados e amargurados.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Costa grande



   Hoje aconteceu um acidente na biblioteca, mais precisamente entre duas fileiras de estantes, porém sem nenhuma consequência para o acidentado, felizmente.

   O usuário aluno, do turno da noite, se abaixou para pegar um livro da primeira prateleira, em baixo, e ao se levantar sua costas carregou com a prateleira da estante imediatamente paralela. Subsequentemente, os livros se amontoaram no chão um-a-um. Se não fosse a presença de espírito do próprio  todas os livros tombariam como se fossem peças de dominó enfileiradas.

  Este é o primeiro acidente inusitado que acontece na biblioteca desde o ano de 2004 quando assumi a gestão da mesma.Geralmente os acidente são com comida, bebida, conversa, barulho e agitação. Coisa sem importância. Por isso o registro.

   Está tudo bem com o usuário, com a estante e  os livros.

domingo, 12 de maio de 2013

Uma teoria que explica os gênios judeus



Estudo diz que brilho intelectual
de tantos judeus pode ser produto
da seleção natural  

Ruth Costas
    O conceito de que algum grupo étnico pode ser, na média, mais inteligente que outro não é apenas politicamente incorreto, mas também uma das raízes do racismo moderno. Por isso, tornou-se uma daquelas hipóteses postas sob quarentena depois da II Guerra. Assim, estudos científicos que sugerem o contrário causam grande controvérsia. No início do mês, um grupo de cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, surgiu com uma hipótese polêmica, baseada na teoria da seleção natural das espécies, para um fato cuja natureza intriga os estudiosos de diversas áreas: a grande contribuição dos judeus à ciência, à filosofia, às artes, às finanças. Enfim, a todas as atividades humanas em que a inteligência é fator decisivo para o sucesso. Embora representem menos de 0,5% da população mundial, os judeus receberam 20% de todos os prêmios Nobel. Testes realizados com asquenazes, como são conhecidos os judeus originários da Europa Central e Oriental, constataram que a porcentagem dos que tinham QI acima de 140 pontos era cinco vezes maior do que entre o restante da população européia.

     A nova teoria buscou a explicação em outra peculiaridade asquenaze – a grande incidência entre eles de certas doenças genéticas, especialmente a síndrome de Tay-Sachs. A medicina atribui a propagação da enfermidade à endogamia. Os cientistas de Utah acham que não. "Esses genes persistiram porque tinham uma função", disse a VEJA o americano Gregory Cochran, que liderou a pesquisa. "Foram preservados por um mecanismo de seleção natural porque, em circunstâncias específicas, permitiam que os indivíduos portadores tivessem mais chances de conquistar melhores condições de vida e ter mais filhos." Os genes responsáveis por essas doenças são recessivos. Ou seja, é preciso herdar dois genes defeituosos para desenvolver os sintomas – basicamente retardo mental e atrofia dos movimentos. Cochran sustenta que os neurônios das pessoas portadoras de um único gene sofreriam alterações pequenas, como a multiplicação das estruturas que fazem a conexão entre as células do cérebro, ajudando a ampliar a capacidade intelectual. Segundo o cientista, a combinação entre intelectos desenvolvidos, sucesso, casamentos endogâmicos e fecundidade criou as condições ideais para que a inteligência se tornasse um fator genético dos asquenazes, transmitido e depurado de geração para geração.

    A hipótese, que será publicada pelo Journal of Biosocial Science,da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, não representa uma revolução. Ela apenas agrega novas idéias à tentativa de esclarecer um fato intrigante. Até hoje, a explicação mais plausível é cultural. Historicamente, os judeus, mais do que beneficiados pela seleção natural, desenvolveram deliberadamente a inteligência por meio da valorização do estudo. Sem saber ler, compreender e argumentar é impossível participar plenamente da vida religiosa da comunidade. "O judaísmo não é uma religião estática, de doutrinas. Os escritos devem ser interpretados e discutidos", afirma o sociólogo Bernardo Sorj, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No passado, era comum os asquenazes ricos escolherem os genros com base não na riqueza, e sim no desempenho do rapaz nos estudos rabínicos. Na Idade Média, os judeus europeus foram proibidos de exercer ofícios "nobres", como a exploração da terra e as campanhas militares. Confinados em guetos e sujeitos a impostos pesados durante mais de 1.000 anos, tiveram de desenvolver a habilidade intelectual necessária para se dedicar ao comércio e aos serviços. "O patrimônio intelectual dos judeus era a única coisa que ninguém poderia lhes tirar", afirma Robert Chazan, professor de estudos judaicos na Universidade de New York. Quando os portões dos guetos começaram a se abrir no século XVIII, muitos judeus abandonaram a prática da religião, mas mantiveram a tradicional ênfase no aprendizado. Investir na formação das futuras gerações era o único modo de garantir a continuidade dos valores e do povo judeu, daí por que ao longo de vários séculos tantas famílias não pouparam esforços em educar suas crianças. Semearam educação, colhem prêmios Nobel.

Fonte: Revista Veja, 15, julho, 2005

GUSTAV MAHLER (1860-1911
judeu austríaco, uma das maiores
figuras da história da música.
ALBERT EINSTEIN (1879-1955)
judeu alemão, revolucionou a
ciência com a teoria da relatividade

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
judeu francês, fundou a
sociologiamoderna
JONAS SALK (1914-1995)
judeu americano, desenvolveu
a vacina contra a poliomielite
SIGMUND FREUD(1858-1939)
judeu austríaco, neurologista e pai
da psicanálise


RICHARD FEYNMAN (1918-1988)
judeu americano, o mais influente
físico teórico depois da II Guerra
tradição religiosa judaica inclui o estudo e o debate

OTIMISMO E PESSIMISMO NA HISTÓRIA





Grécia Clássica
Para Aristóteles (384-322 a.C.), ao confrontar-se com a realidade é preciso sempre descobrir a beleza por trás dela. Epicuro (341-270 a.C.) dizia que os males que atormentam o espírito humano podem ser vencidos. Segundo ele, cabe a cada um a busca da felicidade





Antiguidade
Santo Agostinho (354-430) acreditava que a esperança, a fé e a boa vontade ajudam a chegar à sabedoria e a Deus. Esperança não era entendida como espera passiva e a fé era descrita como a certeza no que não se vê. Ainda não se falava em otimismo






Idade Moderna
Benedictus Spinoza (1632-1677) escreveu que a esperança guia para a ação, ao contrário do medo -as duas principais forças motivadoras. A palavra otimismo (do latim, optimus -relacionada a ótimo) apareceu mesmo com o alemão Gootfried Leibniz (1646-1716).
Ele acreditava que tudo acontecia para o melhor e que este era o melhor dos mundos possíveis







Iluminismo
Após o terremoto em Lisboa, em 1755, o francês Voltaire (1694-1778) critica o otimismo e a máxima de que "tudo está bem": considera-a um insulto às dores da vida. Em 1759, publica "Cândido ou o Otimismo", contra a visão de Leibniz. Para o suíço Jean Jacques Rousseau (1712-1778), o mundo não pode melhorar e a experiência do passado não ajuda em nada







Idealismo alemão
Para Georg Friedrich Hegel (1770-1831), a história irremediavelmente conduziria a humanidade à felicidade. Immanuel Kant (1724-1804) também defendia a bondade do mundo. Já Arthur Schopenhauer (1788-1860), criticava veementemente Hegel e dizia que este é o pior dos mundos possíveis e nada pode ser feito a respeito





Existencialismo
A certeza da morte perturbava os existencialistas, entre eles o francês Jean Paul Sartre (1905-1980) e o argelino Albert Camus (1913-1960). Sartre dizia que a morte era um absurdo, que retirava o sentido da vida e tornava o pessimismo uma condição humana. A saída era se concentrar em qualquer projeto que desse sentido à vida




Fonte: Folha equilíbrio - 12, julho, 2011 (Fotos readaptadas)